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11/05/2003
-
22h44
da Folha Online
Fábio Paulino, 19, conhecido como "Batoré", um dos criminosos mais procurados de São Paulo, foi recapturado hoje pela polícia na zona norte de São Paulo.
Ele havia fugido da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Franco da Rocha no dia 12 de abril passado, após rebelião durante o horário de visita, quando outros 120 internos também escaparam. Foi a maior fuga em quase três anos nessa unidade da Febem.
Batoré foi encontrado por volta das 19h30 numa lanchonete na avenida Itaberaba, região de Vila Nova Cachoeirinha, e foi levado para o Deic (Departamento Estadual de Investigação contra o Crime Organizado).
Ele é acusado de matar 15 pessoas e responde por dois latrocínios, dois homicídios, três roubos e um porte ilegal de arma e, segundo a própria Febem, é um dos criminosos mais perigosos do Estado.
A Justiça deverá definir a prisão onde Batoré ficará detido. Segundo a Febem, a situação do acusado é complicada. Maior de idade, Batoré deverá ficar sob custódia da polícia até a Justiça decidir se deve ser levado para o sistema prisional ou se poderá acabar de cumprir pena na Febem.
Fugas
Durante a fuga ocorrida no mês passado, também escapara da Febem Franco da Rocha Edvaldo de Araújo Lima, 18, o Baianinho, e Weberson de Paula Lima, o Edinho, irmão do sequestrador Wanderson Nilson de Paula Lima, conhecido como Andinho. Edinho foi preso dia 18 de abril, no Guarujá.
Acusado de liderar com outros internos uma fuga em janeiro, Batoré foi autuado pela Polícia Civil por facilitação de fuga, dano ao patrimônio e transferido para um presídio em Taubaté.
A Justiça, porém, entendeu que ele tinha liberdade em relação aos crimes atribuídos por causa da fuga. Com isso, ele voltou para a Febem, de onde fugiu em abril, o que representaria, de acordo com a instituição, uma violação da liberdade provisória.
Batoré já fugiu oito vezes da Febem. Em 2000, fugiu de uma perua da fundação que o transportava sem escolta --o que abriu uma crise na instituição. O diretor de Franco da Rocha à época foi exonerado.
Batoré, líder de fuga na Febem, é recapturado em São Paulo
LÍVIA MARRAda Folha Online
Fábio Paulino, 19, conhecido como "Batoré", um dos criminosos mais procurados de São Paulo, foi recapturado hoje pela polícia na zona norte de São Paulo.
Ele havia fugido da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Franco da Rocha no dia 12 de abril passado, após rebelião durante o horário de visita, quando outros 120 internos também escaparam. Foi a maior fuga em quase três anos nessa unidade da Febem.
Batoré foi encontrado por volta das 19h30 numa lanchonete na avenida Itaberaba, região de Vila Nova Cachoeirinha, e foi levado para o Deic (Departamento Estadual de Investigação contra o Crime Organizado).
Ele é acusado de matar 15 pessoas e responde por dois latrocínios, dois homicídios, três roubos e um porte ilegal de arma e, segundo a própria Febem, é um dos criminosos mais perigosos do Estado.
A Justiça deverá definir a prisão onde Batoré ficará detido. Segundo a Febem, a situação do acusado é complicada. Maior de idade, Batoré deverá ficar sob custódia da polícia até a Justiça decidir se deve ser levado para o sistema prisional ou se poderá acabar de cumprir pena na Febem.
Fugas
Durante a fuga ocorrida no mês passado, também escapara da Febem Franco da Rocha Edvaldo de Araújo Lima, 18, o Baianinho, e Weberson de Paula Lima, o Edinho, irmão do sequestrador Wanderson Nilson de Paula Lima, conhecido como Andinho. Edinho foi preso dia 18 de abril, no Guarujá.
Acusado de liderar com outros internos uma fuga em janeiro, Batoré foi autuado pela Polícia Civil por facilitação de fuga, dano ao patrimônio e transferido para um presídio em Taubaté.
A Justiça, porém, entendeu que ele tinha liberdade em relação aos crimes atribuídos por causa da fuga. Com isso, ele voltou para a Febem, de onde fugiu em abril, o que representaria, de acordo com a instituição, uma violação da liberdade provisória.
Batoré já fugiu oito vezes da Febem. Em 2000, fugiu de uma perua da fundação que o transportava sem escolta --o que abriu uma crise na instituição. O diretor de Franco da Rocha à época foi exonerado.
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