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14/08/2000 - 20h25

Pitta descarta continuidade de subsídios a empresas de ônibus

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da Folha de S.Paulo

O prefeito Celso Pitta disse nesta segunda-feira (14) que os subsídios às empresas de ônibus de São Paulo acabam com os contratos que vencem até o final deste ano. De janeiro até o último dia 2, foram pagos R$ 235,3 milhões para cobrir prejuízos no sistema de transporte _a maior soma desde 1995.

Para equacionar o problema da baixa lucratividade e da queda no número de passageiros dos ônibus na capital, Pitta defendeu duas alternativas: a construção de novos corredores para ônibus e a fiscalização dos perueiros.

Assim o prefeito atende duas das quatro sugestões do Transurb (sindicato das empresas de ônibus). Ficam de fora a volta dos subsídios e o aumento da tarifa.

Com relação aos perueiros, está em andamento uma licitação que vai regularizar a situação de 4.042 veículos. Segundo Pitta, a fiscalização da prefeitura apreendeu 30 mil peruas irregulares nos últimos meses.

A construção de novos corredores para ônibus é outro problema. As obras do Fura-fila _uma das principais bandeiras da campanha de Pitta_ estão atrasadas. A promessa é a de que estejam concluídas no final de setembro.
Fora isso, o prefeito alega que uma verba de R$ 750 milhões retida no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) desde dezembro do ano passado dificulta novos projetos nesse sentido.

Pitta reclama que os recursos não foram liberados por motivos "de ordem estritamente política".

Os corredores dariam mais velocidade aos ônibus, uma das principais queixas dos usuários que trocaram o sistema pelo das peruas. Pitta afirma que isso diminuiria também os custos operacionais da empresas, aumentando sua margem de lucro.

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