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24/05/2003 - 03h42

Empresas não querem cortar vôos no aeroporto de Congonhas

da Folha de S.Paulo

As empresas aéreas Gol e Vasp afirmaram ontem, por meio de suas assessorias, que não pretendem efetuar cortes nos vôos que realizam no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). A Varig e a TAM informaram que não pretendem efetuar cortes além dos que já fizeram em março, após um acordo entre ambas para compartilhar vôos.

A posição das empresas contraria uma medida que pretende reduzir o número de vôos em aeroportos congestionados, elaborada por um grupo de estudos coordenado pelo DAC (Departamento de Aviação Civil) e do qual fazem parte a Infraero (Departamento de Infra-Estrutura Aeroportuária), o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e as companhias aéreas.

A medida inclui os aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Pampulha, em Belo Horizonte, e Congonhas. Neste último, a meta é diminuir o número dos vôos diários de 641 para 517.

Anteontem, a assessoria de imprensa do DAC afirmou que essa diminuição, reivindicada por moradores da região, já havia ocorrido. Ontem, após ser informada pela Infraero de que o número de vôos permanecia 641, a assessoria do DAC disse que os 571 vôos diários são uma meta a ser alcançada.

A medida, porém, não possui caráter obrigatório nem um prazo para ser aplicada, ainda conforme informado pela assessoria. Ou seja, sua aplicação depende de um consenso com as empresas aéreas, que negam a intenção de realizar os cortes.

As únicas diminuições até agora decorrem de um acordo realizado entre Varig e TAM em março. Ambas tinham vôos entre os aeroportos Congonhas e Santos Dumont em horários próximos e observavam uma baixa ocupação nas aeronaves.

As duas empresas resolveram compartilhar os vôos e, desde então, a Varig diminuiu de 25 para 21 os vôos diários e a TAM, de 32 para 25. Em compensação, segundo a assessoria de imprensa da Varig, a ocupação em cada aeronave aumentou.

Um dos objetivos da medida é diminuir os problemas que o excesso de tráfego aéreo cria para os passageiros. Zenaide Pereira, 23, já teve que desembarcar em Cumbica porque a pista de pouso em Congonhas estava congestionada e chegou a perder reuniões de trabalho devido a atrasos causados por excesso de tráfego aéreo. "É complicado, especialmente no fim do dia, que é horário de pico."
 

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