Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/05/2003 - 14h49

Garotinho diz que nº de crimes caiu em relação ao ano passado

da Folha de S.Paulo, no Rio

Apesar dos dois novos episódios de violência ocorridos no Rio de Janeiro entre ontem e hoje, o secretário da Segurança Pública, Anthony Garotinho, anunciou hoje de manhã, em seu programa na rádio Carioca, que as ocorrências de homicídios, latrocínio (roubo seguido de morte) e roubos e furtos de veículos caíram em abril deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Segundo garotinho, os homicídios dolosos caíram de 666 ocorrências em abril do ano passado para 585 em abril deste ano (queda de 12,1%); os latrocínios caíram de 29 para 14 (queda de 51,7%), e os roubos e furtos de veículos, de 5.329 para 4660 (queda de 12,5%).

Subiram os mortos em confronto com a polícia --de 70 casos para 125 (78,5%)--, tratados por Garotinho como "marginais" e "bandidos".

Ele respondeu ao secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares, que afirmou que os policiais têm um "kit assassino" --armas e drogas-- para incriminar pessoas mortas em operações nas favelas do Rio. "Os bandidos também têm um kit assassino só para matar o policial inocente que está defendendo a população", afirmou.

Denúncia

Garotinho prometeu que a denúncia feita pelo coronel da Polícia Militar Erir Ribeiro da Costa Filho contra o secretário de Esportes e Lazer, Francisco Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, será investigada.

Hoje, o major da PM Roberto Alves Lima disse ao jornal "O Globo" que testemunhou a reunião, ocorrida em fevereiro, em que Carvalho teria pedido uma "trégua" nas operações da PM contra o tráfico no morro da Mangueira. O secretário nega a acusação.

Violência

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Luiz Fux, 50, foi agredido durante um assalto ao seu apartamento, em Copacabana (zona sul do Rio), na noite de ontem. Ferido no rosto e no joelho por golpes de marreta, o juiz foi internado no hospital Copa D'Or e passa bem. Sua filha também foi agredida com tapas no rosto.

A polícia atribui o assalto à casa de Fux a uma quadrilha de classe média especializada em arrombamento de cofres e que já estaria sendo procurada por outros crimes na zona sul do Rio. Os quatro assaltantes teriam entre 18 e 23 anos.

Em Ramos, na zona norte do Rio, a estudante de direito Cíntia de Araújo Lima dos Santos, 27, foi morta com um tiro na cabeça. Ela estava dentro de um carro, quando voltava da faculdade. O motorista não parou em uma falsa blitz montada por assaltantes que atiraram contra o carro.


Leia mais
  • Passa bem o ministro do STJ agredido durante assalto no Rio
  • Estudante morre após ser baleada em falsa blitz no Rio

    Especial
  • Veja mais sobre o tráfico no Rio
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página