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28/05/2003 - 10h01

Sindicalista acusado de homicídio deve deixar hospital na sexta

da Folha Online

O presidente do sindicato dos trabalhadores de transporte de cargas secas e molhadas de São Paulo e Itapecerica da Serra, José Carlos de Sena, 55, acusado de planejar a morte de Maurício Alves Cordeiro, ex-presidente do sindicato dos condutores de Guarulhos, na Grande São Paulo, deverá deixar o hospital na próxima sexta-feira.

Ele era considerado foragido pela polícia. Uma equipe da Polícia Federal está no hospital para garantir que ele não escape. O acusado foi internado na segunda-feira no Hospital do Coração com insuficiência cardíaca aguda.

De acordo com policiais e promotores, o assassinato de Cordeiro, ocorrido há mais de um ano, teria sido planejado também pelo presidente do sindicato dos motoristas de São Paulo, Edivaldo Santiago Silva, preso desde o último dia 19 na PF.

Conta bancária

Sena já era investigado desde janeiro pela polícia por causa do depósito de mais de dez cheques da entidade em suas contas bancárias, totalizando cerca de R$ 1 milhão.

O acusado prestou depoimento no último dia 15 e alegou que o dinheiro era um empréstimo feito pelo sindicato e que o dinheiro já foi devolvido. A polícia pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do sindicalista para verificar se as quantias voltaram à entidade.

Juiz

A polícia descobriu também que, em 1997, Sena fez um depósito de R$ 30 mil na conta do filho do juiz Argemiro Gomes, que atuava no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo. O juiz se aposentou no começo de 2002 e também é investigado.

O juiz era responsável por julgamento de dissídios e problemas trabalhistas que envolvem patrões e sindicatos no TRT. O juiz também alegou que o dinheiro foi um empréstimo de Sena feito a ele e que ainda não foi pago.


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