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15/08/2000
-
15h41
FABIANE LEITE
da Folha Online
O promotor criminal Airton Negrão e o delegado titular do 46º DP (Perus), na região noroeste de São Paulo, Edvaldo Faria, apontam que a falta de calço no trem 127 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não foi a causa do acidente que matou 9 pessoas e feriu outras 104 no dia 28 de julho.
O entendimento do delegado e do promotor contraria a versão da CPTM para o acidente. A companhia divulgou, no sábado (12)_ relatório em que informa que o maquinista do trem 127, Osvaldo Pierucci, não teria calçado sua composição, o que teria causado a colisão com outro trem que estava parado na estação de Perus.
"O fato de não ter calçado o trem por si só não provocaria a movimentação da composição. Acho que talvez haja uma outra causa para o acidente", afirmou o promotor após acompanhar depoimentos de funcionários da CPTM hoje (15) no 46º DP.
O delegado classificou a colocação de calços como "perfumaria" e disse que os freios da composição 127 é que deveriam ter segurado o trem.
Faria afirmou que irá aguardar a perícia do IC (Instituto de Criminalística) do Estado de São Paulo para saber o que aconteceu com os freios. Segundo ele, este trabalho deve estar concluído dentro de 15 dias.
O delegado ouviu hoje o superintendente de operações da CPTM, Nilton Herculin, o coordenador de unidades de tração da empresa, Fernando Luiz Nunes, e o engenheiro responsável pelo CCO (Centro de Controle Operacional), Claúdio Sumida.
Os depoimentos, segundo Faria, pouco acrescentaram aos autos do inquérito. O delegado disse que ainda não concluiu se poderá indiciar alguém pelo acidente.
De acordo com Faria, está encerrada a fase de depoimentos de funcionários da CPTM envolvidos com o acidente. Foram ouvidas oito pessoas. Agora, o delegado colherá apenas o depoimento de vítimas do acidente. Segundo ele, cerca de 12 vítimas já se apresentaram na delegacia.
O advogado da CPTM que acompanha os depoimentos na polícia, Edison Gallo, disse que não queria comentar as conclusões do promotor e do delegado.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
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Para promotor e delegado, falta de calço não foi a causa do acidente da CPTM
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O promotor criminal Airton Negrão e o delegado titular do 46º DP (Perus), na região noroeste de São Paulo, Edvaldo Faria, apontam que a falta de calço no trem 127 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não foi a causa do acidente que matou 9 pessoas e feriu outras 104 no dia 28 de julho.
O entendimento do delegado e do promotor contraria a versão da CPTM para o acidente. A companhia divulgou, no sábado (12)_ relatório em que informa que o maquinista do trem 127, Osvaldo Pierucci, não teria calçado sua composição, o que teria causado a colisão com outro trem que estava parado na estação de Perus.
"O fato de não ter calçado o trem por si só não provocaria a movimentação da composição. Acho que talvez haja uma outra causa para o acidente", afirmou o promotor após acompanhar depoimentos de funcionários da CPTM hoje (15) no 46º DP.
O delegado classificou a colocação de calços como "perfumaria" e disse que os freios da composição 127 é que deveriam ter segurado o trem.
Faria afirmou que irá aguardar a perícia do IC (Instituto de Criminalística) do Estado de São Paulo para saber o que aconteceu com os freios. Segundo ele, este trabalho deve estar concluído dentro de 15 dias.
O delegado ouviu hoje o superintendente de operações da CPTM, Nilton Herculin, o coordenador de unidades de tração da empresa, Fernando Luiz Nunes, e o engenheiro responsável pelo CCO (Centro de Controle Operacional), Claúdio Sumida.
Os depoimentos, segundo Faria, pouco acrescentaram aos autos do inquérito. O delegado disse que ainda não concluiu se poderá indiciar alguém pelo acidente.
De acordo com Faria, está encerrada a fase de depoimentos de funcionários da CPTM envolvidos com o acidente. Foram ouvidas oito pessoas. Agora, o delegado colherá apenas o depoimento de vítimas do acidente. Segundo ele, cerca de 12 vítimas já se apresentaram na delegacia.
O advogado da CPTM que acompanha os depoimentos na polícia, Edison Gallo, disse que não queria comentar as conclusões do promotor e do delegado.
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