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29/05/2003
-
21h15
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) concedeu nesta quinta-feira, durante julgamento do dissídio, reajuste salarial de 18,13% para os metroviários de São Paulo. A empresa afirma que irá recorrer da decisão no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
Com a decisão da Justiça, os metroviários desistiram de paralisar as atividades, mas afirmam que podem entrar em "estado de greve", caso a empresa recorra da sentença.
Segundo o sindicato dos metroviários, além do reajuste foi concedida a renovação do acordo coletivo e pagamento de 100% de hora extra --atualmente de 50%--, entre outros pontos.
O presidente da Companhia do Metropolitano, Luiz Carlos David, disse que o reajuste concedido não pode ser suportado pela empresa.
Despesas
O metrô afirma que já compromete, mensalmente, 68% da sua receita com o pagamento de salários. Com o novo reajuste, a folha de pagamento consumirá, todo mês, 80% da receita da companhia. O restante, afirma o empresa, é insuficiente para cobrir, todo mês, os custos de manutenção das estações e trens e gastos de energia elétrica, serviços de vigilância e limpeza.
A receita do metrô é de R$ 60 milhões por mês. A Companhia do Metrô havia oferecido à categoria 16% de reajuste, sendo 8% sobre o salário de abril e duas parcelas de 48% sobre o salário, uma paga em agosto próximo e outra em fevereiro de 2004.
Estado de greve
Os metroviários afirmam que podem entrar em "estado de greve", caso o metrô recorra ao TST.
A empresa, por sua vez, diz que "confia na Justiça e espera o bom senso dos metroviários para que 2,6 milhões de paulistanos não sejam penalizados, mais uma vez, com a falta de transporte na capital".
TRT concede aumento e metroviários de SP desistem de greve
da Folha OnlineO TRT (Tribunal Regional do Trabalho) concedeu nesta quinta-feira, durante julgamento do dissídio, reajuste salarial de 18,13% para os metroviários de São Paulo. A empresa afirma que irá recorrer da decisão no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
Com a decisão da Justiça, os metroviários desistiram de paralisar as atividades, mas afirmam que podem entrar em "estado de greve", caso a empresa recorra da sentença.
Segundo o sindicato dos metroviários, além do reajuste foi concedida a renovação do acordo coletivo e pagamento de 100% de hora extra --atualmente de 50%--, entre outros pontos.
O presidente da Companhia do Metropolitano, Luiz Carlos David, disse que o reajuste concedido não pode ser suportado pela empresa.
Despesas
O metrô afirma que já compromete, mensalmente, 68% da sua receita com o pagamento de salários. Com o novo reajuste, a folha de pagamento consumirá, todo mês, 80% da receita da companhia. O restante, afirma o empresa, é insuficiente para cobrir, todo mês, os custos de manutenção das estações e trens e gastos de energia elétrica, serviços de vigilância e limpeza.
A receita do metrô é de R$ 60 milhões por mês. A Companhia do Metrô havia oferecido à categoria 16% de reajuste, sendo 8% sobre o salário de abril e duas parcelas de 48% sobre o salário, uma paga em agosto próximo e outra em fevereiro de 2004.
Estado de greve
Os metroviários afirmam que podem entrar em "estado de greve", caso o metrô recorra ao TST.
A empresa, por sua vez, diz que "confia na Justiça e espera o bom senso dos metroviários para que 2,6 milhões de paulistanos não sejam penalizados, mais uma vez, com a falta de transporte na capital".
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