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01/06/2003 - 11h09

Polícia desativa penitenciárias na região de Ribeirão Preto

da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto

A Polícia Civil vai "esvaziar" as cadeias públicas de Araraquara e Américo Brasiliense nesta semana. As datas das transferências dos presos não foram reveladas por questão de segurança, mas é certo que elas não serão feitas em apenas um dia.

De acordo com o delegado seccional de Araraquara, Valmir Eduardo Gianucci, os detentos que estão nas duas cadeias serão transferidos para quatro locais: a Penitenciária de Araraquara, as duas penitenciárias de Serra Azul e o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto (314 km de SP).

Gianucci afirmou que a gestão da cadeia de Araraquara já foi transferida no ano passado, pelo menos no papel, para a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, que fará no local um CR (Centro de Ressocialização) feminino. Em Araraquara, já existe uma unidade semelhante, só que para homens.

Já a cadeia de Américo Brasiliense, de acordo com o delegado seccional, será usada como um centro de triagem de presos da região. "Quando a gente prender alguém, vamos mandar para lá, onde o preso ficará por alguns dias até conseguirmos um local para ele no sistema penitenciário", disse Gianucci.

Atualmente, a cadeia de Araraquara conta com 209 presos --58 já condenados. Esses serão encaminhados para as duas penitenciárias de Serra Azul, de acordo com o perfil de cada um. Os demais serão levados para o CDP de Ribeirão.

De Américo Brasiliense, onde há 30 detentos, dez devem ser transferidos para a Penitenciária de Araraquara, e o restante, para o CDP de Ribeirão.

As exceções, neste caso, são cinco estupradores que devem ser levados para outras unidades da região por segurança. Eles serão "trocados" por outros presos, que também devem ser levados para Ribeirão.

O delegado seccional de Araraquara afirmou que as transferências não serão feitas em um único dia porque não há estrutura para transportar tantos presos em uma única operação. Tecnicamente, não é aconselhável levar tantas pessoas para um presídio de uma única vez.

"O pessoal precisa chegar e ser acomodado. Não dá para chegar muitos de uma só vez, senão causa tumulto", disse Gianucci.

As operações de transferência vão envolver policiais civis e militares e terão o apoio da Polícia Rodoviária. Devem ser usados ônibus, veículos especiais para o transporte de presos e, possivelmente, um helicóptero. Todos serão abrigados em presídios da região por causa do custo menor.
 

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