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09/06/2003
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09h14
Um vazamento de gases interrompeu no sábado (7) a produção da fábrica da VCP (Votorantim Celulose e Papel) em Jacareí (75 km a leste de São Paulo) por praticamente seis horas --entre 16h45 e 22h35-- e provocou mau cheiro em vários bairros de Jacareí e de São José dos Campos (91 km a nordeste de São Paulo), município vizinho.
Segundo a VCP, o vazamento de GNCC (gases não-condensáveis concentrados), que não é tóxico, durou dois minutos. O sistema em que houve a falha, de acordo com a empresa, é monitorado automaticamente e, assim que foi detectado o problema, o processo foi interrompido.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de São José dos Campos, cerca de 20 moradores de diversos bairros de São José ligaram reclamando do cheiro forte.
"Assim que começamos a receber as ligações, acionamos a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), que deslocou uma equipe técnica ao local para verificar o vazamento", disse o sargento Sidnei Sanches Santana.
Segundo o chefe da Defesa Civil de São José dos Campos, Delaney de Paula Vidal, o órgão recebeu diversas chamadas de várias regiões da cidade, como dos bairros Jardim Esplanada, Vila Maria e Santana, por causa do vazamento.
"Não foi necessário ir até a VCP porque, quando acionamos a Cetesb, eles nos informaram que a situação já estava controlada, porém o mau cheiro era forte e chegou até aqui", afirmou.
A assessoria de imprensa da VCP informou que ainda não sabe o que pode ter causado o acidente. A empresa também não soube informar o prejuízo que teve com a paralisação da produção de papel na unidade.
A Folha não encontrou ninguém da Cetesb durante todo o final de semana para comentar a questão. O órgão poderá aplicar uma multa à empresa.
Alumínio
Um vazamento interrompeu o transporte de nove toneladas de alumínio líquido anteontem na via Dutra. O produto, que era transportado a uma temperatura de 850 graus, vazou da caldeira onde era levado e derreteu o pneu do caminhão.
O motorista percebeu o vazamento no pedágio de Jacareí, na via Dutra, e acionou o Corpo de Bombeiros. De acordo com os bombeiros, devido à alta temperatura do material, poderia haver risco de explosão.
O alumínio teve que passar por um processo de resfriamento, e a carga só foi retirada na manhã de ontem da via Dutra. O produto vinha de Caçapava (112 km a nordeste de São Paulo) e seria levado para Santo Amaro, bairro da cidade de São Paulo.
Vazamento de gás pára produção de fábrica em Jacareí (SP)
da Folha de S.Paulo, em São José dos CamposUm vazamento de gases interrompeu no sábado (7) a produção da fábrica da VCP (Votorantim Celulose e Papel) em Jacareí (75 km a leste de São Paulo) por praticamente seis horas --entre 16h45 e 22h35-- e provocou mau cheiro em vários bairros de Jacareí e de São José dos Campos (91 km a nordeste de São Paulo), município vizinho.
Segundo a VCP, o vazamento de GNCC (gases não-condensáveis concentrados), que não é tóxico, durou dois minutos. O sistema em que houve a falha, de acordo com a empresa, é monitorado automaticamente e, assim que foi detectado o problema, o processo foi interrompido.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de São José dos Campos, cerca de 20 moradores de diversos bairros de São José ligaram reclamando do cheiro forte.
"Assim que começamos a receber as ligações, acionamos a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), que deslocou uma equipe técnica ao local para verificar o vazamento", disse o sargento Sidnei Sanches Santana.
Segundo o chefe da Defesa Civil de São José dos Campos, Delaney de Paula Vidal, o órgão recebeu diversas chamadas de várias regiões da cidade, como dos bairros Jardim Esplanada, Vila Maria e Santana, por causa do vazamento.
"Não foi necessário ir até a VCP porque, quando acionamos a Cetesb, eles nos informaram que a situação já estava controlada, porém o mau cheiro era forte e chegou até aqui", afirmou.
A assessoria de imprensa da VCP informou que ainda não sabe o que pode ter causado o acidente. A empresa também não soube informar o prejuízo que teve com a paralisação da produção de papel na unidade.
A Folha não encontrou ninguém da Cetesb durante todo o final de semana para comentar a questão. O órgão poderá aplicar uma multa à empresa.
Alumínio
Um vazamento interrompeu o transporte de nove toneladas de alumínio líquido anteontem na via Dutra. O produto, que era transportado a uma temperatura de 850 graus, vazou da caldeira onde era levado e derreteu o pneu do caminhão.
O motorista percebeu o vazamento no pedágio de Jacareí, na via Dutra, e acionou o Corpo de Bombeiros. De acordo com os bombeiros, devido à alta temperatura do material, poderia haver risco de explosão.
O alumínio teve que passar por um processo de resfriamento, e a carga só foi retirada na manhã de ontem da via Dutra. O produto vinha de Caçapava (112 km a nordeste de São Paulo) e seria levado para Santo Amaro, bairro da cidade de São Paulo.
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