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09/06/2003 - 10h00

Secretaria promove congresso internacional sobre tráfico de mulher

da Folha Online

A escravidão foi abolida no Brasil há 115 anos. Entretanto, o tráfico de humanos continua existindo, só que no sentido inverso, do Brasil para o exterior. As vítimas, em geral jovens mulheres, deixam o país aliciadas pelo crime organizado. Partem com a promessa de trabalhar no meio artístico, como modelos ou dançarinas, mas acabam caindo em redes de prostituição em países vizinhos ou na Europa.

Diante da falta de uma política efetiva para combater este crime, a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo organiza um congresso internacional, a partir de julho, em colaboração com o Consulado dos Estados Unidos.

A intenção da secretaria é elaborar uma política que atue, simultaneamente, no combate e na prevenção ao tráfico de humanos, com a capacitação dos agentes públicos responsáveis pela repressão a essa atividade ilícita.

Para as Nações Unidas, o tráfico de pessoas é a terceira atividade mais rentável dentre as praticadas pelo crime organizado, logo atrás das drogas e das armas.

Coreanos

Na semana passada, uma brasileira e dois coreanos foram presos no centro de São Paulo acusado de tráfico de mulheres. Três jovens seriam enviadas para a Coréia do Sul, onde seriam submetidas a regime de escravidão e trabalhariam como prostitutas.

O grupo receberia US$ 5.000 por cada mulher. Acusada de aliciar as garotas, Alexsandra de Jesus Santos, 23, foi detida no hotel Braston, na rua Martins Fontes. No mesmo local estavam as vítimas T.S.M., 20, E.D.M., 23, e I.R.S., 19.

Em outro hotel do centro, policiais da Deatur (Delegacia de Atendimento ao Turista) localizaram os coreanos Bong Keun Park, 35, e Jung Sup Choi, 32.
 

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