Publicidade
Publicidade
13/06/2003
-
22h33
O agente penitenciário Odiney Fernando da Silva disse hoje ter visto cerca de 20 vezes o secretário estadual de Esportes, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, no presídio Bangu 3 (zona oeste), entre 1997 e 1999.
Silva e Evandro de Oliveira Machado, também agente, prestaram depoimento na Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa do Rio, que investiga a acusação feita contra Chiquinho pelo tenente-coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, ex-comandante do 4º Batalhão.
Ele acusa o secretário de ter lhe pedido uma "trégua" no combate ao tráfico de drogas no morro da Mangueira (zona norte).
Depoimentos
Segundo os agentes, Chiquinho ia ao presídio visitar os traficantes Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, e Aleksander Mendes da Silva, o Polegar. Os dois são considerados pela polícia os principais traficantes da favela.
O secretário negou que tenha ido tantas vezes a Bangu 3 e de que tenha tido reuniões reservadas com os presos. Ele disse que as reuniões eram feitas no pátio, aberta a todos. Também reafirmou a versão de que foi a vários presídios para implantar projetos sociais.
"Um cara que responde a dois processos por homicídio não pode ser ouvido", disse Chiquinho sobre Silva, que responde a inquéritos pelo assassinato de um guarda penitenciário e de um preso.
Comando Vermelho
Silva contou que, em uma das visitas, Chiquinho reuniu-se com o diretor Lafaiete Fragoso e com presos da facção CV (Comando Vermelho), que criaram uma "federação de esportes" na prisão.
Além de Tuchinha e Polegar, fazia parte do grupo o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, segundo o agente.
Os membros da federação usavam um crachá que lhes dava trânsito livre no presídio, disse Silva.
Especial
Veja mais sobre o tráfico no Rio
Agente diz que Chiquinho da Mangueira visitava presos em Bangu
da Folha de S.Paulo, no RioO agente penitenciário Odiney Fernando da Silva disse hoje ter visto cerca de 20 vezes o secretário estadual de Esportes, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, no presídio Bangu 3 (zona oeste), entre 1997 e 1999.
Silva e Evandro de Oliveira Machado, também agente, prestaram depoimento na Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa do Rio, que investiga a acusação feita contra Chiquinho pelo tenente-coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, ex-comandante do 4º Batalhão.
Ele acusa o secretário de ter lhe pedido uma "trégua" no combate ao tráfico de drogas no morro da Mangueira (zona norte).
Depoimentos
Segundo os agentes, Chiquinho ia ao presídio visitar os traficantes Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, e Aleksander Mendes da Silva, o Polegar. Os dois são considerados pela polícia os principais traficantes da favela.
O secretário negou que tenha ido tantas vezes a Bangu 3 e de que tenha tido reuniões reservadas com os presos. Ele disse que as reuniões eram feitas no pátio, aberta a todos. Também reafirmou a versão de que foi a vários presídios para implantar projetos sociais.
"Um cara que responde a dois processos por homicídio não pode ser ouvido", disse Chiquinho sobre Silva, que responde a inquéritos pelo assassinato de um guarda penitenciário e de um preso.
Comando Vermelho
Silva contou que, em uma das visitas, Chiquinho reuniu-se com o diretor Lafaiete Fragoso e com presos da facção CV (Comando Vermelho), que criaram uma "federação de esportes" na prisão.
Além de Tuchinha e Polegar, fazia parte do grupo o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, segundo o agente.
Os membros da federação usavam um crachá que lhes dava trânsito livre no presídio, disse Silva.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice