Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/06/2003 - 19h33

Comitiva da Anistia Internacional visitam morro do Borel no Rio

da Folha de S.Paulo, no Rio

Dois representantes da Anistia Internacional visitaram hoje o morro do Borel (Tijuca, zona norte), no Rio. Eles vieram conversar com os parentes dos quatro jovens mortos por policiais militares no dia 16 de abril.

Segundo o coordenador da Anistia Internacional para o Brasil, Tim Cahil, o caso do Borel será incluído no relatório sobre os dez anos das chacinas de Vigário Geral e Candelária, que será apresentado no final de agosto. A intenção é demonstrar que, dez anos depois, ainda existem casos de execução sumária cometida por policiais.

Na chacina da Candelária, em julho de 93, seis policiais mataram a tiros oito garotos de rua. Na de Vigário Geral, 21 pessoas foram assassinadas por PMs que queriam vingar a morte de um colega.

Além dos representantes da Anistia, Cahil e Daniam Platt, a visita ao Borel foi acompanhada pelo deputado federal Chico Alencar (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, pelo deputado estadual Alessandro Molon (PT-RJ) e por representantes da ONG Justiça Global.

Alencar disse que esse é o caso mais grave de violência policial enfrentado nesses seis meses de governo Lula. "A gente não pode deixar barato", disse ele, afirmando que o governo federal tem compromisso com a punição dos maus policiais.

Dez anos depois, dos seis policiais envolvidos na chacina da Candelária, três foram condenados e três absolvidos. No caso de Vigário Geral, dos 30 acusados, apenas quatro foram julgados e condenados.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página