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16/08/2000 - 12h30

Petreluzzi diz que quadrilha que "sitiou" São Bernardo será presa

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LARISSA SQUEFF
da Folha Online

O secretário de Segurança Pública, Marco Vinicio Petreluzzi, disse nesta manha de quarta-feira (16) que a Polícia Militar já iniciou o trabalho de investigação na favela da Vila Ferreira, em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista, e que irá prender a quadrilha que "sitiou" a cidade durante o dia de ontem.

Petreluzzi disse que a polícia já está dando a resposta aos traficantes que obrigaram os comerciantes a fechar as porta e afirmou que a situação vivida pelos moradores da favela não é generalizada em São Paulo.

"Isso não é comum. Não foi a primeira vez que aconteceu na cidade, mas não é uma situação comum", disse.

Segundo o secretário, a polícia está cumprindo o seu papel e em outra situação parecida_ que aconteceu na favela do Paraguai, na Vila Prudente, zona leste de São Paulo_ a quadrilha que estava apavorando os moradores foi presa.

"Na favela do Paraguai a situação era mais complicada porque os traficantes queriam que os moradores se mudassem", disse.

Petreluzzi afirmou que não vai permitir que os bandidos de São Paulo ganhem notoriedade. "Os vagabundos vão ficar famosos na prisão. Não vamos dar chance para os bandidos ficarem conhecidos pela população. A PM de São Paulo tem resolvido vários casos de quadrilhas especializadas", disse ele.

O secretário disse ainda que as ações em São Bernardo começaram ontem à noite e que a PM deverá ficar na cidade e fazendo patrulhamento na favela Vila Ferreira até que os traficantes sejam presos.

Petreluzzi disse que poderá até ir visitar o local na tarde desta quarta-feira. Ele afirmou que não irá divulgar a tática que está sendo usada pela PM para tentar pegar os traficantes.


Ontem, todos os comerciantes e os moradores da favela Vila Ferreira foram proibidos de sair às ruas porque traficantes da região instauraram o toque de recolher.

A ação foi uma represália à morte de um traficante conhecido como Juca, que morava e atuava na favela, e foi assassinado dentro da cadeia pública de São Bernardo na segunda-feira.

A polícia só foi chamada depois de muitas horas porque os moradores da favela temiam novas ações por parte dos traficantes. Petreluzzi afirmou que o fato da PM não ter sido chamada em seguida não significa que a polícia esteja desmoralizada.

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