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16/06/2003
-
21h03
da Folha de S.Paulo, no Rio
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) do Rio confirmou hoje que havia uma grande quantidade de sal de bário solúvel no corpo do técnico dentário Ricardo Diomedes, 57, uma das supostas vítimas do contraste radiológico Celobar.
Segundo o diretor do instituto Roger Ancillotti, foram encontrados, em média, 7,3 miligramas de sal de bário por quilo nas vísceras de Diomedes. De acordo com ele, 5,7 miligramas já são suficientes para matar.
Os órgãos onde foram detectadas as maiores quantidades foram a bexiga e os rins, com 12 miligramas e 18 miligramas, respectivamente. No último, a quantidade é suficiente para matar três pessoas.
Segundo Ancillotti, a causa da morte do técnico foi "um erro na formulação do Celobar, o que fez com que o contraste se transformasse em veneno". "A quantidade encontrada é incompatível com a vida", concluiu o laudo.
Polícia
O chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, não quis adiantar se o exame permite concluir que a contaminação do medicamento foi voluntária. De acordo com ele, para isso, será preciso que peritos avaliem o resultado.
Na semana passada, no entanto, o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Saúde Pública, havia afirmado que uma grande quantidade de sal de bário confirmaria a tese de contaminação voluntária e que sua principal hipótese era de crime doloso --com intenção.
Passaportes
A juíza Patrícia de Carvalho, da 38ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou hoje o recolhimento dos passaportes do diretor-presidente do Enila, Márcio D'Icarahy, do químico responsável, Antônio Carlos Fonseca, da farmacêutica Márcia Fernandes e do químico Vagner Teixeira.
A Polícia de Fronteira foi avisada e eles estão impedidos de deixar o país.
Leia mais
Saiba mais sobre as investigações envolvendo o Celobar
IML do Rio confirma presença de sal de bário em corpo de técnico
SABRINA PETRYda Folha de S.Paulo, no Rio
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) do Rio confirmou hoje que havia uma grande quantidade de sal de bário solúvel no corpo do técnico dentário Ricardo Diomedes, 57, uma das supostas vítimas do contraste radiológico Celobar.
Segundo o diretor do instituto Roger Ancillotti, foram encontrados, em média, 7,3 miligramas de sal de bário por quilo nas vísceras de Diomedes. De acordo com ele, 5,7 miligramas já são suficientes para matar.
Os órgãos onde foram detectadas as maiores quantidades foram a bexiga e os rins, com 12 miligramas e 18 miligramas, respectivamente. No último, a quantidade é suficiente para matar três pessoas.
Segundo Ancillotti, a causa da morte do técnico foi "um erro na formulação do Celobar, o que fez com que o contraste se transformasse em veneno". "A quantidade encontrada é incompatível com a vida", concluiu o laudo.
Polícia
O chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, não quis adiantar se o exame permite concluir que a contaminação do medicamento foi voluntária. De acordo com ele, para isso, será preciso que peritos avaliem o resultado.
Na semana passada, no entanto, o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Saúde Pública, havia afirmado que uma grande quantidade de sal de bário confirmaria a tese de contaminação voluntária e que sua principal hipótese era de crime doloso --com intenção.
Passaportes
A juíza Patrícia de Carvalho, da 38ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou hoje o recolhimento dos passaportes do diretor-presidente do Enila, Márcio D'Icarahy, do químico responsável, Antônio Carlos Fonseca, da farmacêutica Márcia Fernandes e do químico Vagner Teixeira.
A Polícia de Fronteira foi avisada e eles estão impedidos de deixar o país.
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