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18/06/2003
-
13h04
Um criminoso apontado pela Polícia Civil como um dos responsáveis por tentar rearticular a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foi preso em São Paulo.
De acordo com a polícia, a prisão de Roberto Aparecido Junqueira de Souza, 29, conhecido como Barril, permitiu o esclarecimento de uma das principais atividades do grupo: assaltos a condomínios de luxo e empresas.
Barril era procurado pela polícia desde maio do ano passado, quando fugiu do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Osasco, na Grande São Paulo. Ele é acusado de quatro homicídios, roubo, receptação e tráfico de drogas.
Para a Polícia Civil, o dinheiro "arrecadado" nas ações do grupo -a maioria na zona leste da cidade-- era destinado à liderança do PCC.
Assaltos
Barril começou a ser investigado em março, quando ocorreu um roubo no bairro do Tatuapé. No dia 31, cerca de 15 homens armados roubou 19 apartamentos de um prédio na rua Azevedo Soares.
Segundo testemunhas, um dos assaltantes se fez passar por entregador e rendeu o porteiro. Após abrir a porta para os outros criminosos, os assaltantes ficaram na garagem, à espera dos moradores, que eram rendidos e levados de volta ao apartamento, onde era feito o roubo.
A quadrilha levou dinheiro, jóias e aparelhos eletrônicos. Alguns carros foram usados para o grupo deixar o prédio. Os veículos foram abandonados na região.
Fardas
O grupo que agiria com Barril também é responsável, de acordo com a polícia, pelo assalto a um condomínio, ocorrido no mês passado, que resultou na morte do porteiro. Os criminosos vestiam fardas da Polícia Militar. Em outra ação, a quadrilha levou R$ 4 milhões em cheques.
Durante o monitoramento do acusado, a polícia interceptou uma ligação na qual Barril autorizava o assassinato de um desafeto --encontrado morto no mês passado, com mãos e pés amarrados.
Central clandestina
As investigações em torno do acusado resultaram, ainda, na localização de uma central telefônica clandestina, na Cidade Tiradentes, zona leste.
Pela central, que contava com cinco linhas, eram realizados contatos entre criminosos dentro e fora das prisões.
De acordo com a polícia, uma mulher que era a responsável por comprar as linhas telefônicas também foi presa.
O delegado Aldo Galeado, na 5ª Delegacia Seccional, concedeu coletiva hoje para falar sobre o caso.
Acusado de tentar "rearticular" o PCC é preso em SP
da Folha OnlineUm criminoso apontado pela Polícia Civil como um dos responsáveis por tentar rearticular a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foi preso em São Paulo.
De acordo com a polícia, a prisão de Roberto Aparecido Junqueira de Souza, 29, conhecido como Barril, permitiu o esclarecimento de uma das principais atividades do grupo: assaltos a condomínios de luxo e empresas.
Barril era procurado pela polícia desde maio do ano passado, quando fugiu do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Osasco, na Grande São Paulo. Ele é acusado de quatro homicídios, roubo, receptação e tráfico de drogas.
Para a Polícia Civil, o dinheiro "arrecadado" nas ações do grupo -a maioria na zona leste da cidade-- era destinado à liderança do PCC.
Assaltos
Barril começou a ser investigado em março, quando ocorreu um roubo no bairro do Tatuapé. No dia 31, cerca de 15 homens armados roubou 19 apartamentos de um prédio na rua Azevedo Soares.
Segundo testemunhas, um dos assaltantes se fez passar por entregador e rendeu o porteiro. Após abrir a porta para os outros criminosos, os assaltantes ficaram na garagem, à espera dos moradores, que eram rendidos e levados de volta ao apartamento, onde era feito o roubo.
A quadrilha levou dinheiro, jóias e aparelhos eletrônicos. Alguns carros foram usados para o grupo deixar o prédio. Os veículos foram abandonados na região.
Fardas
O grupo que agiria com Barril também é responsável, de acordo com a polícia, pelo assalto a um condomínio, ocorrido no mês passado, que resultou na morte do porteiro. Os criminosos vestiam fardas da Polícia Militar. Em outra ação, a quadrilha levou R$ 4 milhões em cheques.
Durante o monitoramento do acusado, a polícia interceptou uma ligação na qual Barril autorizava o assassinato de um desafeto --encontrado morto no mês passado, com mãos e pés amarrados.
Central clandestina
As investigações em torno do acusado resultaram, ainda, na localização de uma central telefônica clandestina, na Cidade Tiradentes, zona leste.
Pela central, que contava com cinco linhas, eram realizados contatos entre criminosos dentro e fora das prisões.
De acordo com a polícia, uma mulher que era a responsável por comprar as linhas telefônicas também foi presa.
O delegado Aldo Galeado, na 5ª Delegacia Seccional, concedeu coletiva hoje para falar sobre o caso.
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