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16/08/2000
-
20h25
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
O engenheiro eletricista Geovani Fonseca, 45, um dos passageiros do vôo 280 da Vasp, disse que os passageiros e tripulantes passaram por dois momentos de "terror" durante o assalto.
Primeiro quando foi disparado um tiro e depois quando um turista chinês, apavorado, tentou abrir a porta da saída de emergência.
O engenheiro embarcou em Foz do Iguaçú para Curitiba onde estava indo a negócios. Ele é um ex-funcionário de Furnas e hoje tem um negócio próprio.
Ele declarou que achou estranho que cinco homens armados tenham conseguido entrar no avião. Segundo eles, os ladrões sabiam exatamente o que queriam e chegaram a se decepcionar com o valor (R$ 5 milhões) do dinheiro que estaria nos malotes. "Que droga! Tudo isso só por R$ 5 milhões", teria dito um dos assaltantes.
O engenheiro disse também que percebeu o assalto dez minutos após a decolagem. "Eu estava esperando servir o lanche quando cinco homens anunciaram o assalto."
Leia a seguir trechos da entrevista com o passageiro:
Folha - Como isso aconteceu?
Geovani Fonseca - Eu estava na quarta fila e só vi um movimento frontal. Os cinco usavam capuz e eu percebi o barulho de um tiro e os homens anunciando o assalto.
O que parecia ser o líder disse para ninguém se preocupasse pois eles só queriam o dinheiro que estaria no avião. Em seguida, este mesmo homem pediu à aeromoça para acalmar os passageiros estrangeiros e informar que o tiro teria sido um acidente no momento de engatilhar a arma.
Folha - Eles já sabiam do dinheiro?
Fonseca - Eles sabiam de tudo. Tanto sabiam que pediram que um funcionário do Banco Central se identificasse. O passageiro que estava na primeira fila levantou e entregou uma papelada.
O que seria o líder olho e disse: "Que droga! Tudo isso só por R$ 5 milhões". Mesmo assim o líder disse que não machucaria ninguém.
Folha - Qual o momento de mais tensão?
Fonseca - Foi quando foi anunciado o assalto e 15 minutos após o anúncio quando um turista chinês tentou abrir uma porta de emergência o que causou preocupação entre os assaltantes, passageiros.
Folha - E como foi a saída do avião?
Fonseca - Os ladrões determinaram que todos mantivessem as janelas fechadas e ele contou cinco pessoas descendo. Eles saíram com três malotes e cinco valizes.
Acho estranho terem cinco homens armados com revólveres e pistolas estivessem no avião.
Eles embarcaram como passageiros normais e o líder falava português.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o sequestro de Boeing da Vasp em Londrina na Folha Online
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"Que droga! Tudo isso só por R$ 5 milhões", teria reclamado líder de sequestro a avião
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da Agência Folha, em Londrina
O engenheiro eletricista Geovani Fonseca, 45, um dos passageiros do vôo 280 da Vasp, disse que os passageiros e tripulantes passaram por dois momentos de "terror" durante o assalto.
Primeiro quando foi disparado um tiro e depois quando um turista chinês, apavorado, tentou abrir a porta da saída de emergência.
O engenheiro embarcou em Foz do Iguaçú para Curitiba onde estava indo a negócios. Ele é um ex-funcionário de Furnas e hoje tem um negócio próprio.
Ele declarou que achou estranho que cinco homens armados tenham conseguido entrar no avião. Segundo eles, os ladrões sabiam exatamente o que queriam e chegaram a se decepcionar com o valor (R$ 5 milhões) do dinheiro que estaria nos malotes. "Que droga! Tudo isso só por R$ 5 milhões", teria dito um dos assaltantes.
O engenheiro disse também que percebeu o assalto dez minutos após a decolagem. "Eu estava esperando servir o lanche quando cinco homens anunciaram o assalto."
Leia a seguir trechos da entrevista com o passageiro:
Folha - Como isso aconteceu?
Geovani Fonseca - Eu estava na quarta fila e só vi um movimento frontal. Os cinco usavam capuz e eu percebi o barulho de um tiro e os homens anunciando o assalto.
O que parecia ser o líder disse para ninguém se preocupasse pois eles só queriam o dinheiro que estaria no avião. Em seguida, este mesmo homem pediu à aeromoça para acalmar os passageiros estrangeiros e informar que o tiro teria sido um acidente no momento de engatilhar a arma.
Folha - Eles já sabiam do dinheiro?
Fonseca - Eles sabiam de tudo. Tanto sabiam que pediram que um funcionário do Banco Central se identificasse. O passageiro que estava na primeira fila levantou e entregou uma papelada.
O que seria o líder olho e disse: "Que droga! Tudo isso só por R$ 5 milhões". Mesmo assim o líder disse que não machucaria ninguém.
Folha - Qual o momento de mais tensão?
Fonseca - Foi quando foi anunciado o assalto e 15 minutos após o anúncio quando um turista chinês tentou abrir uma porta de emergência o que causou preocupação entre os assaltantes, passageiros.
Folha - E como foi a saída do avião?
Fonseca - Os ladrões determinaram que todos mantivessem as janelas fechadas e ele contou cinco pessoas descendo. Eles saíram com três malotes e cinco valizes.
Acho estranho terem cinco homens armados com revólveres e pistolas estivessem no avião.
Eles embarcaram como passageiros normais e o líder falava português.
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