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26/06/2003
-
11h43
A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária apreenderam na manhã de ontem 1,5 tonelada de queijo estragado em uma casa no bairro Jardim Novo Campos Elíseos, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo).
O produto, que não tinha procedência, estava com a data de validade vencida e em estado de decomposição, seria comercializado, segundo a polícia.
O proprietário da casa, José de Lucca dos Santos, está foragido. Ele é acusado de crime contra a saúde pública. Santos teve sua prisão preventiva decretada por ser reincidente.
Essa foi a quarta vez que a vigilância constatou a irregularidade nos últimos três anos. Nas três primeiras ocorrências, o suspeito atuou em endereços diferentes.
Duas pessoas que estavam na casa, uma delas mulher do proprietário, foram detidas. Elas não tiveram seus nomes divulgados.
Segundo o médico sanitarista Vicente Pisani Neto, coordenador da Vigilância Sanitária de Campinas, o queijo apreendido pode estar contaminado com micróbios e pode causar problemas gastrointestinais.
O queijo seria ralado e comercializado com as marcas Triunfo, Fiapo, Tim, Floresta e Rovigo --com registros falsificados do Sisp (Serviço de Inspeção do Estado de São Paulo) e do SIF (Serviço de Inspeção Federal)--, segundo a vigilância. O produto seria vendido em outras cidades da região e para outros Estados.
O queijo apreendido pela Secretaria Municipal de Saúde foi encaminhado para o aterro sanitário Delta, em Campinas. O local onde funcionava a empresa foi lacrado pela vigilância.
Além da má qualidade do queijo, a Vigilância Sanitária constatou que o produto estava sendo armazenado em condições de higiene precárias.
O queijo era colocado ao ar livre para secar. Após alguns dias, o material era ralado e embalado para comercialização.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, uma nota deve ser publicada hoje no "Diário Oficial" do Município para informar a população sobre a apreensão.
A Vigilância Sanitária fará inspeções de rotina em estabelecimentos comerciais da cidade para constatar se o produto estragado também foi comercializado em Campinas, segundo a assessoria.
A enfermeira sanitarista da prefeitura Eloísa Cristina dos Santos recomenda aos consumidores que, ao adquirir produtos alimentícios, verifiquem se a embalagem traz o registro no SIF ou no Sisp.
"Ao adquirir o queijo fatiado ou ralado, o consumidor deve exigir que o produto seja ralado ou fatiado na sua presença", afirmou Santos.
Polícia apreende 1,5 tonelada de queijo estragado em SP
da Folha de S.Paulo, em CampinasA Polícia Civil e a Vigilância Sanitária apreenderam na manhã de ontem 1,5 tonelada de queijo estragado em uma casa no bairro Jardim Novo Campos Elíseos, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo).
O produto, que não tinha procedência, estava com a data de validade vencida e em estado de decomposição, seria comercializado, segundo a polícia.
O proprietário da casa, José de Lucca dos Santos, está foragido. Ele é acusado de crime contra a saúde pública. Santos teve sua prisão preventiva decretada por ser reincidente.
Essa foi a quarta vez que a vigilância constatou a irregularidade nos últimos três anos. Nas três primeiras ocorrências, o suspeito atuou em endereços diferentes.
Duas pessoas que estavam na casa, uma delas mulher do proprietário, foram detidas. Elas não tiveram seus nomes divulgados.
Segundo o médico sanitarista Vicente Pisani Neto, coordenador da Vigilância Sanitária de Campinas, o queijo apreendido pode estar contaminado com micróbios e pode causar problemas gastrointestinais.
O queijo seria ralado e comercializado com as marcas Triunfo, Fiapo, Tim, Floresta e Rovigo --com registros falsificados do Sisp (Serviço de Inspeção do Estado de São Paulo) e do SIF (Serviço de Inspeção Federal)--, segundo a vigilância. O produto seria vendido em outras cidades da região e para outros Estados.
O queijo apreendido pela Secretaria Municipal de Saúde foi encaminhado para o aterro sanitário Delta, em Campinas. O local onde funcionava a empresa foi lacrado pela vigilância.
Além da má qualidade do queijo, a Vigilância Sanitária constatou que o produto estava sendo armazenado em condições de higiene precárias.
O queijo era colocado ao ar livre para secar. Após alguns dias, o material era ralado e embalado para comercialização.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, uma nota deve ser publicada hoje no "Diário Oficial" do Município para informar a população sobre a apreensão.
A Vigilância Sanitária fará inspeções de rotina em estabelecimentos comerciais da cidade para constatar se o produto estragado também foi comercializado em Campinas, segundo a assessoria.
A enfermeira sanitarista da prefeitura Eloísa Cristina dos Santos recomenda aos consumidores que, ao adquirir produtos alimentícios, verifiquem se a embalagem traz o registro no SIF ou no Sisp.
"Ao adquirir o queijo fatiado ou ralado, o consumidor deve exigir que o produto seja ralado ou fatiado na sua presença", afirmou Santos.
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