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27/06/2003
-
05h12
A dona-de-casa Maria de Lourdes Nascimento, 40, de São José dos Campos (SP), registrou um boletim de ocorrência contra a Santa Casa de Misericórdia, acusando o hospital de erro médico.
A denúncia foi feita depois de ela descobrir que tinha dentro do corpo dois clipes cirúrgicos, supostamente "esquecidos" na última cirurgia a que se submeteu, em dezembro, para a retirada do útero. Segundo o seu advogado, Carlos Eduardo Marques, ela teria feito a cirurgia devido à presença de um mioma (um tumor).
Nascimento ficou em repouso por 30 dias após a operação, mas, depois, segundo o advogado, começou a sentir dores quando andava. Ele diz que, cada vez que ela recorria ao hospital, era encaminhada a um ortopedista, porque pelos sintomas o diagnóstico era de possíveis problemas de coluna.
"Ela foi mantida, durante seis meses, à base de analgésicos para conter a dor, mas nunca descobriam o problema", disse ele.
Somente há 15 dias, um médico suspeitou da cirurgia. Ela fez exame de raios X, que constatou a presença dos clipes. O médico que fez a operação, Leo Ikeda, não foi localizado ontem pela Folha.
O provedor da Santa Casa, Luiz Roberto Porto, disse que o departamento jurídico está preparando uma ação contra a paciente.
"No prontuário da paciente está escrito que ela já havia se submetido a uma cirurgia, anteriormente, para a retirada da vesícula. No entanto ela está agindo de má fé, omitindo o fato", disse. Segundo ele, a cirurgia para a retirada do útero não utiliza clipes metálicos.
O advogado da paciente negou que tenha omitido informação.
Dona-de-casa descobre dois clipes cirúrgicos "esquecidos" no corpo
dos Cadernos Regionais da Folha de S.PauloA dona-de-casa Maria de Lourdes Nascimento, 40, de São José dos Campos (SP), registrou um boletim de ocorrência contra a Santa Casa de Misericórdia, acusando o hospital de erro médico.
A denúncia foi feita depois de ela descobrir que tinha dentro do corpo dois clipes cirúrgicos, supostamente "esquecidos" na última cirurgia a que se submeteu, em dezembro, para a retirada do útero. Segundo o seu advogado, Carlos Eduardo Marques, ela teria feito a cirurgia devido à presença de um mioma (um tumor).
Nascimento ficou em repouso por 30 dias após a operação, mas, depois, segundo o advogado, começou a sentir dores quando andava. Ele diz que, cada vez que ela recorria ao hospital, era encaminhada a um ortopedista, porque pelos sintomas o diagnóstico era de possíveis problemas de coluna.
"Ela foi mantida, durante seis meses, à base de analgésicos para conter a dor, mas nunca descobriam o problema", disse ele.
Somente há 15 dias, um médico suspeitou da cirurgia. Ela fez exame de raios X, que constatou a presença dos clipes. O médico que fez a operação, Leo Ikeda, não foi localizado ontem pela Folha.
O provedor da Santa Casa, Luiz Roberto Porto, disse que o departamento jurídico está preparando uma ação contra a paciente.
"No prontuário da paciente está escrito que ela já havia se submetido a uma cirurgia, anteriormente, para a retirada da vesícula. No entanto ela está agindo de má fé, omitindo o fato", disse. Segundo ele, a cirurgia para a retirada do útero não utiliza clipes metálicos.
O advogado da paciente negou que tenha omitido informação.
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