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27/06/2003 - 11h39

Religiosidade aumenta com a idade no país, diz IBGE

da Folha Online

Dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que a religiosidade aumenta conforme a idade no país. Em 2000, 7,4% dos brasileiros se declararam sem religião, porém, no grupo de idade de 55 a 64 anos, essa proporção caiu para 4,4%. Entre os que tinham 65 anos ou mais, chegou a 3,7%.

Os católicos apostólicos romanos que representavam 73,6% de toda a população brasileira, chegavam a 77,5% na faixa etária mais avançada.

Segundo o Censo, entre as religiões mais numerosas, os espíritas apresentaram os melhores indicadores, tanto de escolaridade --98,1% são pessoas de 15 anos ou mais de idade alfabetizadas--, como de rendimento: 8,4% deles ganhavam mais de 20 salários mínimos, enquanto para o total da população, apenas 2,7% tinham esse rendimento.

Entre aqueles que ganhavam até 1 salário mínimo, os espíritas tinham a menor proporção (7,9%) e os católicos apostólicos romanos e os evangélicos, as maiores (26,3% e 23,5%, respectivamente).

Geral

Já numa análise mais abrangente, observando-se todas as religiões pesquisadas pelo Censo, os judeus apresentaram os melhores resultados, tanto no rendimento como na escolaridade: 35,4% ganhavam mais de 20 salários mínimos e apenas 1,8% recebia até 1 salário mínimo.

Em 2000, 99,6% dos judeus eram alfabetizados e 49,7% tinham 15 anos ou mais de estudo.

Em se tratando do rendimento mediano mensal, os espíritas ganhavam quase três vezes mais do que os evangélicos pentecostais (R$ 700 contra R$ 260). Os católicos e os sem religião tinham o mesmo rendimento: R$300.

Cor ou raça

Em relação à cor ou raça, a população que se declarou amarela ou de origem asiática tinha a melhor escolaridade. A taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais de idade era de 95,1%, a média de tempo de estudo era de 9 anos e a taxa de escolarização das crianças de 7 a 14 anos chegava a 96,4%.

Na população branca, que predomina no Brasil, a taxa de alfabetização dos que tinham 15 anos ou mais era de 91,7%. A média de tempo de estudo em 2000 era de 7 anos e a taxa de escolarização entre os de 7 a 14 anos era de 96,2%.

A população amarela também se destacava quanto ao rendimento. Conforme o Censo, 13,4% ganhavam mensalmente mais de 20 salários mínimos, enquanto na população branca, o percentual era de 4,0%.

Entre os que ganhavam até um salário mínimo, 8,3% eram de cor amarela. Já para os pardos, esse percentual era de 35,1%; para os negros, 34,5%; para os indígenas, 32,9%; e para os brancos, 18,2%.

Quanto à posição na ocupação, entre as pessoas de 10 anos ou mais de idade, 12,3% da população amarela eram empregadores, 54,0%, empregados e 29,3% autônomos. Entre os brancos, esses percentuais eram de 4,2%, 66,5% e 23,9%, respectivamente.
 

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