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28/06/2003 - 04h30

Deficiente fica fora da escola, revela IBGE

da Folha de S.Paulo, no Rio

Os números do Censo 2000 do IBGE mostram que a tão festejada quase universalização do ensino fundamental no Brasil ainda não chegou às crianças portadoras de algum tipo de deficiência.

Em 2000, apenas 5,5% das crianças de 7 a 14 anos estavam fora da escola no Brasil. Essa porcentagem, no entanto, é bem maior entre as crianças nessa faixa etária portadoras de deficiência: 11,4%. Entre as portadoras de deficiência grave, a taxa dos sem-escola chega a um quarto da população de 7 a 14 anos: 25,1%.

Segundo a Constituição de 1988, o poder público, a família e a sociedade têm obrigação de garantir que todas as crianças de 7 a 14 anos estejam na escola.

Foi a primeira vez que o IBGE pesquisou de forma mais aprofundada o perfil dos portadores de deficiência. Por isso, não é possível comparar com a taxa de escolarização de outros anos.

O instituto trabalhou com a definição ampla de deficiência, padrão mais comum nas análises feitas nos países desenvolvidos. Uma pessoa com alguma dificuldade para enxergar, mesmo com o uso de óculos, é considerada portadora de deficiência visual. Os portadores de deficiência grave são aqueles que disseram ser totalmente incapazes ou ter grande dificuldade para enxergar, ouvir ou caminhar.

O Censo mostra também que, entre os portadores de deficiência, o acesso à escola é diferenciado. Ainda entre as crianças de 7 a 14 anos, os portadores de deficiência visual grave são os que têm melhor acesso: apenas 6,7% não estudam.

Essa porcentagem sobe entre os portadores de deficiência física permanente (39% fora da escola) ou de deficiência mental permanente (33,5%).
 

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