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01/07/2003
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19h37
Policiais da 7ª Delegacia Seccional de São Paulo prenderam Jairo Cesar da Silva, 29, acusado de ter ajudado os homens que assassinaram no dia 14 de março o juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de SP), Antonio José Machado Dias, 47.
Silva teria confeccionado as placas frias de um Fiat Uno que foi usado pelos assassinos para cometer o crime. O delegado Rogério Lopes espera que com a prisão do acusado, surjam novas pistas que levem a polícia aos criminosos.
Como corregedor, era Dias quem analisava pedidos de benefícios de presos e fiscalizava o cumprimento de pena em sete penitenciárias da região, onde está construído o Centro de Readaptação Penitenciária, uma unidade com severa disciplina e restrição de direitos, como o de receber visitas íntimas
Morte
O juiz foi assassinado por volta 18h30 do dia 14 de março, perto do fórum de Presidente Prudente. Dois homens em um Uno fecharam o carro do magistrado e o mataram com três tiros. Um terceiro envolvido dava cobertura com outro veículo, usado por eles para voltar à capital.
No dia do crime, o magistrado estava sem escolta. Ele liberou os policiais, segundo o Tribunal de Justiça, por achar que não corria perigo.
A Polícia Civil do Estado ainda desconhece o motivo do crime e não arrisca apontar oficialmente quem ordenou a ação, apesar de dizer ter identificado todos os envolvidos na emboscada.
Pelo que se descobriu até agora, o plano para matar o magistrado foi preparado nos mínimos detalhes, financiado e executado por traficantes da capital que podem ter ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e que fazem negócios com o grupo do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, parceiro do Comando Vermelho do Rio.
Preso suspeito que teria ajudado assassinos de juiz em SP
da Folha OnlinePoliciais da 7ª Delegacia Seccional de São Paulo prenderam Jairo Cesar da Silva, 29, acusado de ter ajudado os homens que assassinaram no dia 14 de março o juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de SP), Antonio José Machado Dias, 47.
Silva teria confeccionado as placas frias de um Fiat Uno que foi usado pelos assassinos para cometer o crime. O delegado Rogério Lopes espera que com a prisão do acusado, surjam novas pistas que levem a polícia aos criminosos.
Como corregedor, era Dias quem analisava pedidos de benefícios de presos e fiscalizava o cumprimento de pena em sete penitenciárias da região, onde está construído o Centro de Readaptação Penitenciária, uma unidade com severa disciplina e restrição de direitos, como o de receber visitas íntimas
Morte
O juiz foi assassinado por volta 18h30 do dia 14 de março, perto do fórum de Presidente Prudente. Dois homens em um Uno fecharam o carro do magistrado e o mataram com três tiros. Um terceiro envolvido dava cobertura com outro veículo, usado por eles para voltar à capital.
No dia do crime, o magistrado estava sem escolta. Ele liberou os policiais, segundo o Tribunal de Justiça, por achar que não corria perigo.
A Polícia Civil do Estado ainda desconhece o motivo do crime e não arrisca apontar oficialmente quem ordenou a ação, apesar de dizer ter identificado todos os envolvidos na emboscada.
Pelo que se descobriu até agora, o plano para matar o magistrado foi preparado nos mínimos detalhes, financiado e executado por traficantes da capital que podem ter ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e que fazem negócios com o grupo do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, parceiro do Comando Vermelho do Rio.
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