Publicidade
Publicidade
02/07/2003
-
20h46
da Agência Folha, em Curitiba
Armados com metralhadoras, fuzis, escopetas, pistolas e granadas, um grupo com pelo menos 30 homens invadiu ontem à noite o condomínio de luxo Palais Lac Leman, num dos bairros mais nobres de Curitiba.
A ação, que durou três horas, aconteceu no bairro Ecoville. A Polícia Militar calcula que os ladrões saíram com cerca de US$ 1 milhão em dinheiro e jóias. Dezenove dos 23 apartamentos do condomínio foram assaltados.
Os moradores, empregados e visitantes --cerca de 60 pessoas-- foram trancados no salão de festas enquanto os apartamentos eram arrombados.
Quase no mesmo momento em que o prédio era tomado pela quadrilha, um edifício residencial do Batel, outro bairro nobre de Curitiba, também era invadido. Quatro ladrões roubaram de um morador um carro importado e cerca de R$ 50 mil em jóias, dinheiro e telefones celulares.
Ação
Os moradores do Palais Lac Leman começaram a ser ouvidos hoje à tarde no Centro de Operações Policiais Especiais, um grupo de elite da Polícia Civil do Paraná. O delegado Luiz Carlos Oliveira disse que a quadrilha conhecia muito bem o prédio invadido ou teve de realizar um estudo detalhado para cometer o crime.
Para se aproximar da portaria, parte dos assaltantes avisou que precisava entregar uma encomenda. Os seis seguranças que trabalhavam no condomínio foram rendidos por volta das 19h, durante a troca de turno.
Enquanto parte do grupo entrava pela portaria, outra pulou os muros. Antes de começar a render os moradores, os assaltantes danificaram as câmeras de segurança e roubaram as fitas que gravavam toda a movimentação da parte interna e da calçada externa do edifício.
Quem chegava pela garagem ou pelo portaria era rendido e levado ao salão de festas, transformado em prisão. Os ladrões demonstraram calma e segurança durante o roubo. "Eles sabiam muito bem o que estavam fazendo. Nenhum deles chegou a apontar suas armas para as pessoas, mas faziam questão de exibi-las", contou um morador que pediu para não ser identificado.
Outro fato que chamou a atenção: pelo menos dois ladrões tinham capuzes para esconder o rosto. Todos estavam bem vestidos, alguns com ternos, e aparentavam entre 25 anos e 40 anos.
O assalto terminou por volta das 22h. Os ladrões deixaram um telefone celular com os moradores e ordenaram que eles aguardassem um chamado para ser liberados. Quarenta minutos depois, ligação foi feita e o roubo encerrado.
A Polícia Militar foi acionada. Vinte policiais foram deslocados para realizar buscas, mas nenhum dos assaltantes foi localizado.
Na hora do assalto, um grupo de estudantes universitários se preparava para realizar uma confraternização no salão de festas. Parte do espaço também estaria sendo programado para realizar uma reunião de condomínio.
A polícia encontrou telefones celulares pré-pagos, roupas e até caixas de pizzas que teriam sido consumidas pelos ladrões durante a permanência no prédio.
O sotaque dos ladrões não era da região, afirmaram alguns moradores a policiais militares, o que indica que a quadrilha pode ser de outro Estado do país.
Leia mais
Família assaltada em prédio no PR havia fugido da violência do Rio
Quadrilha leva US$ 1 milhão em assalto a condomínio de luxo no PR
DIMITRI DO VALLEda Agência Folha, em Curitiba
Armados com metralhadoras, fuzis, escopetas, pistolas e granadas, um grupo com pelo menos 30 homens invadiu ontem à noite o condomínio de luxo Palais Lac Leman, num dos bairros mais nobres de Curitiba.
A ação, que durou três horas, aconteceu no bairro Ecoville. A Polícia Militar calcula que os ladrões saíram com cerca de US$ 1 milhão em dinheiro e jóias. Dezenove dos 23 apartamentos do condomínio foram assaltados.
Os moradores, empregados e visitantes --cerca de 60 pessoas-- foram trancados no salão de festas enquanto os apartamentos eram arrombados.
Quase no mesmo momento em que o prédio era tomado pela quadrilha, um edifício residencial do Batel, outro bairro nobre de Curitiba, também era invadido. Quatro ladrões roubaram de um morador um carro importado e cerca de R$ 50 mil em jóias, dinheiro e telefones celulares.
Ação
Os moradores do Palais Lac Leman começaram a ser ouvidos hoje à tarde no Centro de Operações Policiais Especiais, um grupo de elite da Polícia Civil do Paraná. O delegado Luiz Carlos Oliveira disse que a quadrilha conhecia muito bem o prédio invadido ou teve de realizar um estudo detalhado para cometer o crime.
Para se aproximar da portaria, parte dos assaltantes avisou que precisava entregar uma encomenda. Os seis seguranças que trabalhavam no condomínio foram rendidos por volta das 19h, durante a troca de turno.
Enquanto parte do grupo entrava pela portaria, outra pulou os muros. Antes de começar a render os moradores, os assaltantes danificaram as câmeras de segurança e roubaram as fitas que gravavam toda a movimentação da parte interna e da calçada externa do edifício.
Quem chegava pela garagem ou pelo portaria era rendido e levado ao salão de festas, transformado em prisão. Os ladrões demonstraram calma e segurança durante o roubo. "Eles sabiam muito bem o que estavam fazendo. Nenhum deles chegou a apontar suas armas para as pessoas, mas faziam questão de exibi-las", contou um morador que pediu para não ser identificado.
Outro fato que chamou a atenção: pelo menos dois ladrões tinham capuzes para esconder o rosto. Todos estavam bem vestidos, alguns com ternos, e aparentavam entre 25 anos e 40 anos.
O assalto terminou por volta das 22h. Os ladrões deixaram um telefone celular com os moradores e ordenaram que eles aguardassem um chamado para ser liberados. Quarenta minutos depois, ligação foi feita e o roubo encerrado.
A Polícia Militar foi acionada. Vinte policiais foram deslocados para realizar buscas, mas nenhum dos assaltantes foi localizado.
Na hora do assalto, um grupo de estudantes universitários se preparava para realizar uma confraternização no salão de festas. Parte do espaço também estaria sendo programado para realizar uma reunião de condomínio.
A polícia encontrou telefones celulares pré-pagos, roupas e até caixas de pizzas que teriam sido consumidas pelos ladrões durante a permanência no prédio.
O sotaque dos ladrões não era da região, afirmaram alguns moradores a policiais militares, o que indica que a quadrilha pode ser de outro Estado do país.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice