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02/07/2003 - 21h33

Testemunhas da morte do juiz Dias farão reconhecimento de suspeita

CRISTIANO MACHADO
da Agência Folha, em Presidente Prudente

Três testemunhas do assassinato do juiz Antônio José Machado Dias serão levadas a Santos para identificar mais uma suspeita de envolvimento no crime.

De acordo com a titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Ieda Filgueiras, a suspeita é Viviane Móia Novaes da Silva, 20. Ela foi presa no dia 27 na casa de parentes, em Santos. A prisão estava sendo mantida em sigilo pelos responsáveis pela investigação.

Segundo a delegada, Viviane Silva teria vindo a Presidente Prudente com os autores da emboscada três dias antes do crime. Ela, Adilson Daghia, o Ferrugem, Ronaldo Dias, o Chocolate, e Reinaldo Teixeira do Santos, o Funchal, acusado de ter disparado os tiros, se hospedaram num hotel em Regente Feijó, cidade vizinha a Presidente Prudente.

A identidade das testemunhas e a data que elas viajarão não foram divulgadas por questões de segurança. A Agência Folha apurou, no entanto, que o reconhecimento pode acontecer ainda nesta semana.

À polícia, Viviane negou qualquer envolvimento no crime. "Ela nega tudo, mas, com a prisão do Jairo e o reconhecimento das testemunhas, vamos poder comprovar o seu envolvimento ou não", disse a delegada, referindo-se à prisão de Jairo Cesar da Silva, ontem à tarde, em Itaquera, em São Paulo.

Jairo Silva é acusado de "clonar" as placas do Fiat Uno branco utilizado na emboscada.

A prisão de Jairo Silva, de acordo com a delegada, intensifica a ação da DIG da cidade. "Vamos aguardar todas as informações de seu depoimento em São Paulo e continuar o trabalho de investigação por aqui", afirmou.

Segundo ela, apesar de as investigações estarem centralizadas na capital, buscas ainda são realizadas na cidade e na região. Recentemente, investigadores da DIG estiveram no Paraná checando denúncias da presença dos envolvidos naquele Estado.

A polícia também procura um homem, que mora em Presidente Prudente e está foragido. Esse homem teria mantido contatos telefônicos com o traficante João Carlos Rangel Luisi, o Jonny, 20 dias antes do crime.

A descoberta foi feita após a polícia rastrear ligações telefônicas do celular de Jonny, acusado de ter comprado e entregue o Fiat Uno para Jairo Silva "clonar" as placas.
 

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