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09/07/2003 - 05h53

Sindicalistas deixam carceragem da Polícia Federal em São Paulo

da Folha Online
da Agência Folha

Nove integrantes do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo que estavam presos na sede da Polícia Federal foram libertados nesta madrugada. Eles são acusados de integrarem uma quadrilha que organizava greves na cidade.

O alvará revogando as prisões preventivas foi expedido pelo juiz da 3ª Vara Criminal Federal, Torú Yamamoto, na noite de ontem. O juiz já havia revogado a prisão de outros oito integrantes da cúpula do sindicato no último dia 26.

Nesta madrugada foram beneficiados pela Justiça Ariaci de Oliveira da Silva, Paulo César Barbosa, Antônio Ferreira Mendes, Edwaldo Gomes de Oliveira, José Waldewan dos Santos, Renato Souza de Oliveira, Gerson da Silva Machado, José Domingos da Silva e Albano Dias de Andrade.

Ainda permanece preso o ex-presidente do sindicato Edivaldo Santiago da Silva, sob acusação de participação em um homicídio em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Os sindicalistas saíram do prédio da PF, na Lapa, por volta das 2h30.

Crise no transporte

A Justiça Federal havia decretado no dia 28 de maio a prisão preventiva (até o julgamento) de 19 dirigentes --um deles já estava preso sob acusação de homicídio-- do sindicato.

Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal por sete crimes: formação de quadrilha armada, dano qualificado, paralisação de trabalho de interesse coletivo, paralisação de trabalho mediante violência, frustração de direitos trabalhistas, desobediência e coação durante processo.

Os sindicalistas são acusados de promoverem locautes (greves a pedido dos donos de viação) com o objetivo de prejudicar a implantação do novo sistema de transportes na capital. Para isso os sindicalistas teriam recebido quantias que ultrapassariam R$ 1 milhão.


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