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14/07/2003
-
15h13
Mesmo com a primeira parcela do reajuste de 18,13% paga, os metroviários farão amanhã, a partir das 18h30, uma assembléia para discutir as reivindicações da categoria. Segundo o sindicato, a pauta ainda não foi definida e será discutida hoje, em reunião com os dirigentes da entidade.
Com o pagamento dos 12,13% dos salários retroativos do mês de maio, na semana passada, os funcionários decidiram, por enquanto, suspender a greve marcada para a próxima quarta-feira (16).
No entanto, de acordo com o sindicato dos metroviários, o estado de greve continua até que o Metrô formalize por escrito que vai depositar as outras duas parcelas --de 3% cada nos meses de janeiro e março de 2004--, e que não irá mais recorrer da decisão. Segundo o Metrô, a empresa ainda não formalizou o acordo por escrito.
Pagamento
A decisão do Metrô de pagar o reajuste aconteceu depois que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Maurício Corrêa, indeferiu o pedido de liminar feito pelo governo do Estado de São Paulo contra decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que determinou o reajuste.
Na ação, o governo havia pedido que, enquanto a questão não tivesse um julgamento final no TST, o Metrô não fosse obrigado a pagar o reajuste que já foi determinado. Como o processo poderia demorar mais de um ano, os metroviários ficariam esse tempo sem reajuste algum.
A empresa vinha alegando que o reajuste de 18,13% elevaria em R$ 98 milhões os gastos anuais. Só a folha de pagamento, segundo a empresa, passa a comprometer 81% da arrecadação. Hoje, o índice é de 68%.
Última paralisação
Os metroviários realizaram uma greve de dois dias (17 e 18 de junho) por conta do não pagamento do reajuste salarial de 18,13% concedido pelo TRT.
Com a greve, às vésperas do feriado de Corpus Christi, o trânsito ficou ruim na cidade. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou na manhã do dia 18 o recorde de congestionamento do ano no período, com 126 quilômetros de vias com problemas. O rodízio de veículos, a zona azul e a faixa solidária foram liberados ocasionando um maior número de carros nas ruas.
Especial
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Mesmo com salários pagos, metroviários fazem assembléia
da Folha OnlineMesmo com a primeira parcela do reajuste de 18,13% paga, os metroviários farão amanhã, a partir das 18h30, uma assembléia para discutir as reivindicações da categoria. Segundo o sindicato, a pauta ainda não foi definida e será discutida hoje, em reunião com os dirigentes da entidade.
Com o pagamento dos 12,13% dos salários retroativos do mês de maio, na semana passada, os funcionários decidiram, por enquanto, suspender a greve marcada para a próxima quarta-feira (16).
No entanto, de acordo com o sindicato dos metroviários, o estado de greve continua até que o Metrô formalize por escrito que vai depositar as outras duas parcelas --de 3% cada nos meses de janeiro e março de 2004--, e que não irá mais recorrer da decisão. Segundo o Metrô, a empresa ainda não formalizou o acordo por escrito.
Pagamento
A decisão do Metrô de pagar o reajuste aconteceu depois que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Maurício Corrêa, indeferiu o pedido de liminar feito pelo governo do Estado de São Paulo contra decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que determinou o reajuste.
Na ação, o governo havia pedido que, enquanto a questão não tivesse um julgamento final no TST, o Metrô não fosse obrigado a pagar o reajuste que já foi determinado. Como o processo poderia demorar mais de um ano, os metroviários ficariam esse tempo sem reajuste algum.
A empresa vinha alegando que o reajuste de 18,13% elevaria em R$ 98 milhões os gastos anuais. Só a folha de pagamento, segundo a empresa, passa a comprometer 81% da arrecadação. Hoje, o índice é de 68%.
Última paralisação
Os metroviários realizaram uma greve de dois dias (17 e 18 de junho) por conta do não pagamento do reajuste salarial de 18,13% concedido pelo TRT.
Com a greve, às vésperas do feriado de Corpus Christi, o trânsito ficou ruim na cidade. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou na manhã do dia 18 o recorde de congestionamento do ano no período, com 126 quilômetros de vias com problemas. O rodízio de veículos, a zona azul e a faixa solidária foram liberados ocasionando um maior número de carros nas ruas.
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