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17/07/2003
-
06h34
da Folha de S.Paulo, no Rio
Mesmo tendo assinado o decreto 33.487 que criou, em 30 de junho, o Depaz (Departamento de Voluntários da Paz), a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PSB), disse ontem desconhecer os detalhes do programa.
Segundo o decreto, publicado no dia 1º no "Diário Oficial" do Estado, o Depaz selecionará, entre os excluídos das Forças Armadas após um ano de serviço militar, voluntários para trabalhar em parceria com a Polícia Militar.
Questionada sobre como funcionará o departamento, Rosinha respondeu que não sabia detalhes porque coube à Secretaria de Estado de Segurança Pública a elaboração do projeto. "Assinei [o decreto], mas não sei como será o funcionamento. As informações devem ser dadas pela Secretaria de Segurança", disse ela.
Rosinha também não soube dizer se os voluntários receberão salários, como ocorreu num projeto-piloto executado no último ano do mandato de Anthony Garotinho --atual secretário de Segurança Pública-- como governador (1999 a abril de 2002). Na época, os militares dispensados pelo Exército trabalhavam nos quartéis da PM e ganhavam um salário mínimo por mês.
O decreto não informa como será o programa, de que forma os voluntários serão selecionados e se eles receberão salários, além de não especificar que tipo de atividade exercerão. Ontem, mais uma vez, a Folha procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança, mas, até a conclusão desta edição, nenhum dirigente do órgão havia dado informações sobre o programa.
Rosinha cria departamento, mas não sabe explicar funcionamento
SABRINA PETRYda Folha de S.Paulo, no Rio
Mesmo tendo assinado o decreto 33.487 que criou, em 30 de junho, o Depaz (Departamento de Voluntários da Paz), a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PSB), disse ontem desconhecer os detalhes do programa.
Segundo o decreto, publicado no dia 1º no "Diário Oficial" do Estado, o Depaz selecionará, entre os excluídos das Forças Armadas após um ano de serviço militar, voluntários para trabalhar em parceria com a Polícia Militar.
Questionada sobre como funcionará o departamento, Rosinha respondeu que não sabia detalhes porque coube à Secretaria de Estado de Segurança Pública a elaboração do projeto. "Assinei [o decreto], mas não sei como será o funcionamento. As informações devem ser dadas pela Secretaria de Segurança", disse ela.
Rosinha também não soube dizer se os voluntários receberão salários, como ocorreu num projeto-piloto executado no último ano do mandato de Anthony Garotinho --atual secretário de Segurança Pública-- como governador (1999 a abril de 2002). Na época, os militares dispensados pelo Exército trabalhavam nos quartéis da PM e ganhavam um salário mínimo por mês.
O decreto não informa como será o programa, de que forma os voluntários serão selecionados e se eles receberão salários, além de não especificar que tipo de atividade exercerão. Ontem, mais uma vez, a Folha procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança, mas, até a conclusão desta edição, nenhum dirigente do órgão havia dado informações sobre o programa.
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