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17/08/2000
-
21h09
da Reuters
A presidente do Sindicato dos Aeronautas, Graziela Baggio, apontou a falta de segurança nos aeroportos brasileiros como um dos principais motivos do sucesso do sequestro do Boeing 737-200 da Vasp e o roubo de 5 milhões de reais por assaltantes na quarta-feira (16), no Paraná.
"Há anos que o sindicato dos aeronautas insiste em maior segurança nos aeroportos e não consegue nada. Não adianta ter aeroporto de primeiro mundo e ter esse tipo de incidente", disse Graziela.
Segundo ela, os aeroportos brasileiros possuem "deficiências inaceitáveis", e ressalta que são necessários mais investimentos em pessoal e em equipamentos de segurança, como detectores de metais. O controle de entrada e saída de passageiros também é ineficiente, destacou Graziela.
A presidente defendeu a instalação de um inquérito para investigar o incidente e descobrir se há alguma conivência de funcionários do aeroporto em Foz de Iguaçu, onde o avião decolou em direção a Curitiba, com o bando. "Como, com detectores de metais, os homens passaram com tantas armas?", questiona.
O Sindicato dos Aeronautas acredita que também é importante discutir o transporte de objetos de valores com passageiros. "Quando eu voava com dinheiro, voava em pânico", contou Graziela, que foi comissária da Vasp durante 24 anos.
A presidente do Sindicato lembrou outro incidente envolvendo a companhia aérea, há cerca de dois meses, quando seis homens invadiram o pátio no aeroporto de Brasília, abriram o porão de um avião da Vasp e roubaram uma quantia em dinheiro, fugindo em seguida.
Ela evitou criticar a empresa, dizendo que foi uma "coincidência", mas destacou que os incidentes poderão manchar a imagem da Vasp.
A assessoria da Vasp emitiu uma nota para a imprensa, onde destacou que a "a Infraero é a responsável pela fiscalização e já está investigando o sequestro junto com a Polícia Federal". A empresa diz na nota que "não tem nada a ver com isso (o incidente) e que não vai falar sobre o assunto".
Clique aqui para ler mais notícias sobre o sequestro de Boeing da Vasp em Londrina na Folha Online
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Sindicato aponta falhas em segurança de aeroportos brasileiros
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A presidente do Sindicato dos Aeronautas, Graziela Baggio, apontou a falta de segurança nos aeroportos brasileiros como um dos principais motivos do sucesso do sequestro do Boeing 737-200 da Vasp e o roubo de 5 milhões de reais por assaltantes na quarta-feira (16), no Paraná.
"Há anos que o sindicato dos aeronautas insiste em maior segurança nos aeroportos e não consegue nada. Não adianta ter aeroporto de primeiro mundo e ter esse tipo de incidente", disse Graziela.
Segundo ela, os aeroportos brasileiros possuem "deficiências inaceitáveis", e ressalta que são necessários mais investimentos em pessoal e em equipamentos de segurança, como detectores de metais. O controle de entrada e saída de passageiros também é ineficiente, destacou Graziela.
A presidente defendeu a instalação de um inquérito para investigar o incidente e descobrir se há alguma conivência de funcionários do aeroporto em Foz de Iguaçu, onde o avião decolou em direção a Curitiba, com o bando. "Como, com detectores de metais, os homens passaram com tantas armas?", questiona.
O Sindicato dos Aeronautas acredita que também é importante discutir o transporte de objetos de valores com passageiros. "Quando eu voava com dinheiro, voava em pânico", contou Graziela, que foi comissária da Vasp durante 24 anos.
A presidente do Sindicato lembrou outro incidente envolvendo a companhia aérea, há cerca de dois meses, quando seis homens invadiram o pátio no aeroporto de Brasília, abriram o porão de um avião da Vasp e roubaram uma quantia em dinheiro, fugindo em seguida.
Ela evitou criticar a empresa, dizendo que foi uma "coincidência", mas destacou que os incidentes poderão manchar a imagem da Vasp.
A assessoria da Vasp emitiu uma nota para a imprensa, onde destacou que a "a Infraero é a responsável pela fiscalização e já está investigando o sequestro junto com a Polícia Federal". A empresa diz na nota que "não tem nada a ver com isso (o incidente) e que não vai falar sobre o assunto".
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