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21/07/2003
-
20h36
O relator da CPI da Câmara dos Deputados que está apurando a pirataria de produtos industrializados, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), disse hoje que os donos da empresa que fabrica e distribui o colírio Methyl Lens Hypac 2%, a Lens Surgical, poderão sair presos do depoimento que prestarão amanhã em Brasília. O deputado acusou os fabricantes de medicamentos de má-fé e crime contra a saúde pública.
No Rio, o Methil Lens Hypac provocou cegueira parcial em pelo menos 12 pessoas. Elas contaram aos deputados, em reunião na Assembléia Legislativa, que foram operadas para correção de catarata, mas acabaram cegas porque tiveram que usar o medicamento depois da cirurgia.
O presidente da CPI, Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP), disse que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e os hospitais também devem ser responsabilizados por crime de omissão.
Além das vítimas, compareceram à audiência os delegados Renato Nunes da Silva, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública no Rio, e Eudes Carneiro, da Polícia Federal, que está auxiliando a comissão parlamentar de inquérito, e o promotor de Justiça Roberto Lima, do Rio de Janeiro.
Com Agência Brasil
Especial
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Fabricantes de colírio que teria cegado pacientes podem ser presos
da Folha OnlineO relator da CPI da Câmara dos Deputados que está apurando a pirataria de produtos industrializados, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), disse hoje que os donos da empresa que fabrica e distribui o colírio Methyl Lens Hypac 2%, a Lens Surgical, poderão sair presos do depoimento que prestarão amanhã em Brasília. O deputado acusou os fabricantes de medicamentos de má-fé e crime contra a saúde pública.
No Rio, o Methil Lens Hypac provocou cegueira parcial em pelo menos 12 pessoas. Elas contaram aos deputados, em reunião na Assembléia Legislativa, que foram operadas para correção de catarata, mas acabaram cegas porque tiveram que usar o medicamento depois da cirurgia.
O presidente da CPI, Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP), disse que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e os hospitais também devem ser responsabilizados por crime de omissão.
Além das vítimas, compareceram à audiência os delegados Renato Nunes da Silva, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública no Rio, e Eudes Carneiro, da Polícia Federal, que está auxiliando a comissão parlamentar de inquérito, e o promotor de Justiça Roberto Lima, do Rio de Janeiro.
Com Agência Brasil
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