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22/07/2003
-
05h56
da Folha de S.Paulo
Qual é o papel que cabe às cidades no mundo contemporâneo e onde devem ser obtidos os recursos para fazer frente aos novos desafios do ambiente urbano?
Com o objetivo de responder a essas e a diversas outras questões, especialistas de todo o país e também do exterior reúnem-se a partir de hoje em São Paulo na Urbis 2003 - Feira e Congresso Internacional de Cidades.
Trata-se da segunda edição do evento, realizado pela primeira vez no ano passado. Como o próprio nome revela, é dividido em duas partes distintas.
A primeira é a feira em que 160 participantes, entre empresas, governos e entidades ligadas ao gerenciamento urbano, expõem produtos, formulações de soluções para problemas específicos de cidades, assim como modelos de exercício do poder local praticado mundo afora.
A segunda é um congresso multidisciplinar, neste ano alojado sob quatro grandes rubricas: macropolítica para o desenvolvimento social, financiamento do desenvolvimento social, gestão democrática das cidades e controle social e governos locais como atores políticos.
Entre os convidados estrangeiros estão Mark Hidelbrand, presidente da Cities Alliance (entidade ligada à ONU que tem por objetivo combater a precariedade e a pobreza urbana no mundo); Sankie Mthembi-Mahanyele, ministra da habitação da África do Sul, Julien-Hubert La Ferriere, vice-prefeito de Lyon, França; Mario Baccini, vice-ministro de Relações Exteriores da Itália; Anibal Ibarra, prefeito de Buenos Aires (Argentina); Mariano Arana, prefeito de Montevidéu (Uruguai); Mercedes Bresso, presidente da Federação Mundial de Cidades.
A representação brasileira, liderada pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, é composta por ministros de Estado (Antônio Palocci, Luís Fernando Furlan e Olívio Dutra), prefeitos de cidades como Belo Horizonte, Salvador e Campinas, entre outras, e representantes de entidades como Caixa Econômica Federal e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Poder local
De acordo com Kjeld Jakobsen, secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo e coordenador do congresso, um dos principais temas do encontro deste ano deverá ser o fortalecimento do poder local e seu relacionamento com as instâncias nacionais e internacionais que possam contribuir para a resolução de problemas como o financiamento de seus programas de desenvolvimento, a articulação das populações e o combate à exclusão social.
"O poder local está em foco em todo o mundo", diz Jakobsen. "Ele se vê às voltas com problemas como informalidade, o êxodo rural, o desemprego. Quais as respostas que deve dar a isso?"
Os participantes do congresso deverão tomar contato com experiências desenvolvidas com êxito em diversas partes do mundo. Conhecerão, por exemplo, a maneira pela qual Bilbao (Espanha) se tornou um centro de vanguarda artística e de tecnologia de ponta, como Lyon (França) processa seu inovador programa de administração calcado na cooperação internacional e como Beirute (Líbano) viveu seu processo de reconstrução pós-guerra.
Encontro em São Paulo discute papel das cidades
LUIZ CAVERSANda Folha de S.Paulo
Qual é o papel que cabe às cidades no mundo contemporâneo e onde devem ser obtidos os recursos para fazer frente aos novos desafios do ambiente urbano?
Com o objetivo de responder a essas e a diversas outras questões, especialistas de todo o país e também do exterior reúnem-se a partir de hoje em São Paulo na Urbis 2003 - Feira e Congresso Internacional de Cidades.
Trata-se da segunda edição do evento, realizado pela primeira vez no ano passado. Como o próprio nome revela, é dividido em duas partes distintas.
A primeira é a feira em que 160 participantes, entre empresas, governos e entidades ligadas ao gerenciamento urbano, expõem produtos, formulações de soluções para problemas específicos de cidades, assim como modelos de exercício do poder local praticado mundo afora.
A segunda é um congresso multidisciplinar, neste ano alojado sob quatro grandes rubricas: macropolítica para o desenvolvimento social, financiamento do desenvolvimento social, gestão democrática das cidades e controle social e governos locais como atores políticos.
Entre os convidados estrangeiros estão Mark Hidelbrand, presidente da Cities Alliance (entidade ligada à ONU que tem por objetivo combater a precariedade e a pobreza urbana no mundo); Sankie Mthembi-Mahanyele, ministra da habitação da África do Sul, Julien-Hubert La Ferriere, vice-prefeito de Lyon, França; Mario Baccini, vice-ministro de Relações Exteriores da Itália; Anibal Ibarra, prefeito de Buenos Aires (Argentina); Mariano Arana, prefeito de Montevidéu (Uruguai); Mercedes Bresso, presidente da Federação Mundial de Cidades.
A representação brasileira, liderada pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, é composta por ministros de Estado (Antônio Palocci, Luís Fernando Furlan e Olívio Dutra), prefeitos de cidades como Belo Horizonte, Salvador e Campinas, entre outras, e representantes de entidades como Caixa Econômica Federal e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Poder local
De acordo com Kjeld Jakobsen, secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo e coordenador do congresso, um dos principais temas do encontro deste ano deverá ser o fortalecimento do poder local e seu relacionamento com as instâncias nacionais e internacionais que possam contribuir para a resolução de problemas como o financiamento de seus programas de desenvolvimento, a articulação das populações e o combate à exclusão social.
"O poder local está em foco em todo o mundo", diz Jakobsen. "Ele se vê às voltas com problemas como informalidade, o êxodo rural, o desemprego. Quais as respostas que deve dar a isso?"
Os participantes do congresso deverão tomar contato com experiências desenvolvidas com êxito em diversas partes do mundo. Conhecerão, por exemplo, a maneira pela qual Bilbao (Espanha) se tornou um centro de vanguarda artística e de tecnologia de ponta, como Lyon (França) processa seu inovador programa de administração calcado na cooperação internacional e como Beirute (Líbano) viveu seu processo de reconstrução pós-guerra.
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