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23/07/2003
-
19h44
da Folha de S.Paulo, no Rio
Sob o lema "Esquecer é permitir! Lembrar é combater! Candelária nunca mais!", foi realizado um ato público em frente à igreja da Candelária (centro do Rio) para lembrar a chacina de oito meninos de rua ocorrida no local. A matança completou dez anos hoje.
Meninos que vivem nas ruas do Rio fizeram apresentações de dança para homenagear as vítimas. Uma missa também foi realizada.
Os participantes deram um abraço simbólico na Cruz Monumento, erguida em frente à igreja após a chacina.
O ato foi organizado por diversas entidades, como a Pastoral do Menor, a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Rio e a Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Segundo os organizadores, o ato teve como meta chamar a atenção para o extermínio de jovens e crianças e propor a discussão de políticas públicas para a infância.
A chacina da Candelária teve repercussão internacional. Os meninos de rua foram mortos por policiais militares, que teriam agido por vingança.
No dia anterior à matança, um dos menores teria jogado uma pedra em um microônibus da PM. Três policiais foram condenados a cerca de 200 anos de prisão. O quarto PM acusado já morreu. Sobrevivente da chacina, Wagner dos Santos vive sob proteção na Suíça.
Ato público no Rio lembra os dez anos da chacina da Candelária
MARIO HUGO MONKENda Folha de S.Paulo, no Rio
Sob o lema "Esquecer é permitir! Lembrar é combater! Candelária nunca mais!", foi realizado um ato público em frente à igreja da Candelária (centro do Rio) para lembrar a chacina de oito meninos de rua ocorrida no local. A matança completou dez anos hoje.
Meninos que vivem nas ruas do Rio fizeram apresentações de dança para homenagear as vítimas. Uma missa também foi realizada.
Os participantes deram um abraço simbólico na Cruz Monumento, erguida em frente à igreja após a chacina.
O ato foi organizado por diversas entidades, como a Pastoral do Menor, a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Rio e a Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Segundo os organizadores, o ato teve como meta chamar a atenção para o extermínio de jovens e crianças e propor a discussão de políticas públicas para a infância.
A chacina da Candelária teve repercussão internacional. Os meninos de rua foram mortos por policiais militares, que teriam agido por vingança.
No dia anterior à matança, um dos menores teria jogado uma pedra em um microônibus da PM. Três policiais foram condenados a cerca de 200 anos de prisão. O quarto PM acusado já morreu. Sobrevivente da chacina, Wagner dos Santos vive sob proteção na Suíça.
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