18/08/2000 - 08h16

Novo Maníaco do Parque teria atacado 4 em SP

Reprodução Retrato falado do novo maníaco que estaria agindo na mata do Parque do Estado

do Agora São Paulo

Um suposto novo Maníaco do Parque estaria agindo no Parque do Estado e teria atacado pelo menos 4 mulheres. O retrato falado do novo maníaco foi divulgado pela polícia.

O estuprador dominaria as mulheres com um revólver, em um ponto de ônibus próximo, e as levaria para a mata do parque, que fica na divisa da capital com Diadema (Grande SP).

As informações foram divulgadas ontem à noite, com exclusividade, pelo "Jornal da Band", em reportagem de Fátima de Souza.

De acordo com a reportagem, as quatro mulheres escolhidas até agora pelo maníaco teriam o mesmo perfil: jovens, pequenas, e tímidas.

Segundo a delegada Maria Angélica Serpe, da Delegacia de Defesa da Mulher de Diadema, que cuida da área do parque do Estado, o maníaco ficou mais violento nos últimos ataques.

Além de estuprar as vítimas, ele teria tentado estrangular duas mulheres.
A polícia já tem o retrato falado do estuprador. De acordo com o "Jornal da Band", o maníaco está disseminando medo por toda a população vizinha ao parque.

"O parque continua servindo de cama para o estuprador, toda hora", disse Regiane Fonseca, que mora em Diadema e tem uma casa vizinha ao parque do Estado.

Em 1998, o mesmo parque foi palco dos ataques do motoboy Francisco de Assis Pereira. Na época, ele confessou à polícia a autoria de 11 assassinatos.

Pereira levava as mulheres até o parque do Estado onde as estuprava e assassinava.

Ele está preso desde agosto de 98 na Casa de Custódia de Taubaté.
Francisco de Assis Pereira deve ser levado a julgamento sob acusação de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e dissimulação), ocultação e vilipêndio de cadáver e atentado violento ao pudor.

Mais cinco processos de homicídio tramitam na Justiça contra o motoboy.
No exame realizado por médicos psiquiatras, o motoboy foi considerado semi-imputável (parcialmente consciente).

Eles concluíram que Pereira não possuía nenhum tipo de doença mental, apenas uma perturbação da saúde mental, que o atingia momentaneamente.

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