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29/07/2003 - 22h21

Associação cria selo para classificar cidades históricas em Minas

PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

Pressionadas a cuidar melhor do patrimônio histórico e cultural que mantêm, as cidades históricas de Minas Gerais decidiram agir, após os vários danos ocorridos nos últimos meses, como incêndios e furtos de peças sacras barrocas.

Quatorze municípios que integram a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, formada há três meses, resolveram criar os selos "Ouro" e "Prata" como forma de atestar a qualidade de vida, segurança e cuidados com o patrimônio e eficiência de gestão, tanto administrativa quanto na área social.

O projeto vai funcionar com os municípios trocando experiências, se ajudando no equacionamento dos problemas e na evolução econômica do turismo.

Os casos bem-sucedidos serão replicados. Segundo o prefeito de Mariana e presidente da associação, Celso Cota Neto (PSB), os últimos acontecimentos mostraram que as coisas "ficaram de certa forma incontroláveis", sendo necessária a organização.

Os selos serão os parâmetros dessa organização. Farão jus a eles as cidades que alcançarem as metas colocadas --os critérios serão ainda definidos.

As metas são: elaboração do Plano Diretor; implantação de programas de gestão de resíduos sólidos urbanos; tratamento de água e proteção de mananciais; saneamento básico e tratamento de esgoto; segurança pública e patrimonial; ordenamento ambiental; proteção do patrimônio cultural; capacitação profissional dos agentes propulsores do turismo; implantação de programas sociais de enfrentamento da pobreza e diminuição das desigualdades sociais; e implantação de programas de erradicação do analfabetismo.

"Percebemos que temos muitos problemas comuns, temos um vasto e rico patrimônio a ser preservado e uma boa qualidade de vida a oferecer às pessoas que vivem nessas cidades, sendo que o turista ganhará com isso. Por isso tem que haver organização."

Cota Neto disse que a associação quer mostrar ações efetivas e organização política para, em seguida, procurar os governos estadual e federal em busca das "necessárias parcerias", já que afirmam não ter verba suficiente para investir sozinhos em obras e programas e na preservação do patrimônio.
 

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