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30/07/2003
-
15h27
A cidade de São Paulo tem um dia tumultuado envolvendo ambulantes, sem-teto e funcionários públicos federais. Apesar dos protestos, o índice de congestionamento está dentro da média para o horário, com 12 km de vias com problemas.
Logo no início da manhã camelôs realizaram manifestações na região da 25 de Março, na região central.
A Força Tática da Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os ambulantes. Com medo, lojistas fecharam as portas na região.
Durante o tumulto, os camelôs da região receberam reforço de colegas de outras áreas, como Brás e Parque Dom Pedro.
Alguns ambulantes tentaram montar suas barracas e foram flagrados pela fiscalização. Outros, ao verem a aproximação da polícia, saíram correndo.
Grupos de camelôs também interditaram a rua Carlos de Souza Nazaré e a avenida Senador Queiroz. Funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) montaram desvio pela rua Barão de Duprat.
Um ambulante foi detido pela PM e levado para a delegacia para averiguação. Segundo a polícia, a situação foi normalizada nesta tarde.
Desde a última segunda-feira, fiscais, guardas-civis metropolitanos e PMs fazem plantão na rua para impedir que os ambulantes montem suas barracas.
Conforme decisão da Justiça, a prefeitura tem até o próximo dia 19 para organizar o comércio ambulante no centro. Se a decisão não for cumprida, terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.
Sem-teto
No final da manhã, cerca de 600 sem-teto realizou uma passeata da avenida Paulista até a Brigadeiro Faria Lima, zona oeste, onde fica a Secretaria Estadual da Habitação.
O grupo ocupa agora duas faixas da direita da Faria Lima, sentido Itaim. Há congestionamento na região.
Famílias de sem-teto também estão acampadas na frente da sede da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), na avenida Nove de Julho, zona oeste, onde também funciona parte da Secretaria da Habitação.
O grupo reivindica melhores condições de moradia e promete que deixará o local quando 100 famílias tiverem um alojamento provisório.
Servidores
Cerca de 200 funcionários públicos federais estão reunidos na avenida Prestes Maia, região central, perto da rua Washington Luis. Segundo a CET, eles querem aumento salarial e estabilidade no emprego.
São Paulo tem dia de tumulto com ambulantes e passeata de sem-teto
da Folha OnlineA cidade de São Paulo tem um dia tumultuado envolvendo ambulantes, sem-teto e funcionários públicos federais. Apesar dos protestos, o índice de congestionamento está dentro da média para o horário, com 12 km de vias com problemas.
Logo no início da manhã camelôs realizaram manifestações na região da 25 de Março, na região central.
A Força Tática da Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os ambulantes. Com medo, lojistas fecharam as portas na região.
Durante o tumulto, os camelôs da região receberam reforço de colegas de outras áreas, como Brás e Parque Dom Pedro.
Alguns ambulantes tentaram montar suas barracas e foram flagrados pela fiscalização. Outros, ao verem a aproximação da polícia, saíram correndo.
Grupos de camelôs também interditaram a rua Carlos de Souza Nazaré e a avenida Senador Queiroz. Funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) montaram desvio pela rua Barão de Duprat.
Um ambulante foi detido pela PM e levado para a delegacia para averiguação. Segundo a polícia, a situação foi normalizada nesta tarde.
Desde a última segunda-feira, fiscais, guardas-civis metropolitanos e PMs fazem plantão na rua para impedir que os ambulantes montem suas barracas.
Conforme decisão da Justiça, a prefeitura tem até o próximo dia 19 para organizar o comércio ambulante no centro. Se a decisão não for cumprida, terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.
Sem-teto
No final da manhã, cerca de 600 sem-teto realizou uma passeata da avenida Paulista até a Brigadeiro Faria Lima, zona oeste, onde fica a Secretaria Estadual da Habitação.
O grupo ocupa agora duas faixas da direita da Faria Lima, sentido Itaim. Há congestionamento na região.
Famílias de sem-teto também estão acampadas na frente da sede da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), na avenida Nove de Julho, zona oeste, onde também funciona parte da Secretaria da Habitação.
O grupo reivindica melhores condições de moradia e promete que deixará o local quando 100 famílias tiverem um alojamento provisório.
Servidores
Cerca de 200 funcionários públicos federais estão reunidos na avenida Prestes Maia, região central, perto da rua Washington Luis. Segundo a CET, eles querem aumento salarial e estabilidade no emprego.
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