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30/07/2003
-
18h00
O grupo de sem-teto que ocupou um edifício residencial da rua Aurora, centro de São Paulo, na madrugada do último dia 21, ganhou mais tempo para permanecer no local. A Justiça negou hoje pedido de reintegração de posse.
Segundo informações do TJ (Tribunal de Justiça) do Estado, a juíza Mônica Lima Pereira, da 39ª Vara Civil, afirmou, em sua decisão, que o autor do pedido --que seria a proprietária da maioria dos apartamentos- não provou ser o proprietário de todos os imóveis.
Invasões
Na madrugada do último dia 21, aproximadamente 3.500 sem-teto ocuparam quatro edifícios particulares vazios na região central de São Paulo.
Foram invadidos prédios na rua Mauá, na avenida Brigadeiro Luís Antonio --o antigo hotel Danúbio, já desocupado pelos sem-teto--, na avenida Ipiranga e na rua Aurora.
São Bernardo
Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) ocupam desde o último dia 19 um terreno da Volkswagen em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Na última segunda-feira, o juiz Roque Mesquita, da 3ª Câmara do Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, concedeu efeito suspensivo da liminar (decisão provisória) concedida pela juíza da 4ª Vara Civil da cidade, Maria de Fátima dos Santos à Volkswagen. O julgamento do mérito (decisão definitiva) da determinação de Mesquita deverá ocorrer nos próximos dias. A empresa deverá recorrer da decisão.
Manifestação
Famílias de sem-teto realizam uma manifestação em frente ao prédio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), na avenida Nove de Julho, zona oeste de São Paulo, onde também funciona parte da Secretaria de Habitação.
O grupo reivindica melhores condições de moradia e promete que deixará o local quando cem famílias tiverem um alojamento provisório.
No final da manhã de hoje, cerca de 600 sem-teto realizaram uma passeata da avenida Paulista até a Brigadeiro Faria Lima, também zona oeste, onde fica a Secretaria Estadual da Habitação.
Justiça nega reintegração de posse e sem-teto ganham tempo em SP
da Folha OnlineO grupo de sem-teto que ocupou um edifício residencial da rua Aurora, centro de São Paulo, na madrugada do último dia 21, ganhou mais tempo para permanecer no local. A Justiça negou hoje pedido de reintegração de posse.
Segundo informações do TJ (Tribunal de Justiça) do Estado, a juíza Mônica Lima Pereira, da 39ª Vara Civil, afirmou, em sua decisão, que o autor do pedido --que seria a proprietária da maioria dos apartamentos- não provou ser o proprietário de todos os imóveis.
Invasões
Na madrugada do último dia 21, aproximadamente 3.500 sem-teto ocuparam quatro edifícios particulares vazios na região central de São Paulo.
Foram invadidos prédios na rua Mauá, na avenida Brigadeiro Luís Antonio --o antigo hotel Danúbio, já desocupado pelos sem-teto--, na avenida Ipiranga e na rua Aurora.
São Bernardo
Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) ocupam desde o último dia 19 um terreno da Volkswagen em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Na última segunda-feira, o juiz Roque Mesquita, da 3ª Câmara do Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, concedeu efeito suspensivo da liminar (decisão provisória) concedida pela juíza da 4ª Vara Civil da cidade, Maria de Fátima dos Santos à Volkswagen. O julgamento do mérito (decisão definitiva) da determinação de Mesquita deverá ocorrer nos próximos dias. A empresa deverá recorrer da decisão.
Manifestação
Famílias de sem-teto realizam uma manifestação em frente ao prédio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), na avenida Nove de Julho, zona oeste de São Paulo, onde também funciona parte da Secretaria de Habitação.
O grupo reivindica melhores condições de moradia e promete que deixará o local quando cem famílias tiverem um alojamento provisório.
No final da manhã de hoje, cerca de 600 sem-teto realizaram uma passeata da avenida Paulista até a Brigadeiro Faria Lima, também zona oeste, onde fica a Secretaria Estadual da Habitação.
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