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31/07/2003
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03h50
Os ambulantes disseram que as manifestações terão continuidade hoje. "Os camelôs da praça da Sé, da avenida Paulista e do Brás vão engrossar nossos atos amanhã [hoje]", disse William Dantas, 20, um dos líderes do grupo. Segundo ele, os protestos de ontem foram feitos apenas por camelôs da 25 de Março e do centro velho.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Ambulantes, Luciano Carvalho, disse que foi pego de surpresa pela manifestação.
"Não queremos baderna nem conflitos com a polícia, mas, se a prefeitura não sentar para conversar conosco, poderá haver muito quebra-quebra", disse.
O ambulante Valdomiro de Souza, 65, foi um dos poucos legalizados que conseguiram trabalhar. Mesmo assim, foi abordado cinco vezes por fiscais. "Olha aqui a minha licença. Pago caro para vender minhas bijuterias", disse ele ao mostrar o Termo de Permissão de Uso.
Agressão
O dono da rede de lanchonetes Tio Mega, Diógenes Pereira Galvão, 54, foi ferido no supercílio após se negar a cumprir a ordem dos camelôs, que exigiam que baixasse as portas de seu estabelecimento, na praça do Patriarca.
"Aqui vocês não vão entrar e eu não vou fechar", teria dito Galvão. Diante da negativa, os manifestantes começaram a atirar pedras e latas de refrigerante cheias. Um dos objetos atingiu o rosto de Galvão, provocando um corte. Socorrido, ele levou 13 pontos.
Após a agressão, PMs cercaram os ambulantes na rua São Bento. Mais bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas.
Até ontem, os camelôs haviam migrado para outra quadra. Ontem, a ação da PM e dos guardas-civis tentou evitar que isso se repetisse, usando guinchos para tomar o espaço.
Camelôs dizem que terão reforço do Brás e da Sé hoje
do Agora São PauloOs ambulantes disseram que as manifestações terão continuidade hoje. "Os camelôs da praça da Sé, da avenida Paulista e do Brás vão engrossar nossos atos amanhã [hoje]", disse William Dantas, 20, um dos líderes do grupo. Segundo ele, os protestos de ontem foram feitos apenas por camelôs da 25 de Março e do centro velho.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Ambulantes, Luciano Carvalho, disse que foi pego de surpresa pela manifestação.
"Não queremos baderna nem conflitos com a polícia, mas, se a prefeitura não sentar para conversar conosco, poderá haver muito quebra-quebra", disse.
O ambulante Valdomiro de Souza, 65, foi um dos poucos legalizados que conseguiram trabalhar. Mesmo assim, foi abordado cinco vezes por fiscais. "Olha aqui a minha licença. Pago caro para vender minhas bijuterias", disse ele ao mostrar o Termo de Permissão de Uso.
Agressão
O dono da rede de lanchonetes Tio Mega, Diógenes Pereira Galvão, 54, foi ferido no supercílio após se negar a cumprir a ordem dos camelôs, que exigiam que baixasse as portas de seu estabelecimento, na praça do Patriarca.
"Aqui vocês não vão entrar e eu não vou fechar", teria dito Galvão. Diante da negativa, os manifestantes começaram a atirar pedras e latas de refrigerante cheias. Um dos objetos atingiu o rosto de Galvão, provocando um corte. Socorrido, ele levou 13 pontos.
Após a agressão, PMs cercaram os ambulantes na rua São Bento. Mais bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas.
Até ontem, os camelôs haviam migrado para outra quadra. Ontem, a ação da PM e dos guardas-civis tentou evitar que isso se repetisse, usando guinchos para tomar o espaço.
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