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31/07/2003
-
22h50
da Agência Folha
O estudante Pedrinho, 17, mudou-se definitivamente para Brasília para viver com os pais biológicos Maria Auxiliadora Braule Pinto, a Lia, e Jayro Patajós Braule Pinto.
Pedrinho foi levado do hospital Santa Lúcia, em Brasília, em 1986. O garoto foi registrado em Goiânia por Vilma Martins Costa e seu marido, Osvaldo Borges, morto em outubro do ano passado.
Lia disse que a iniciativa de morar com os pais foi do estudante e que não houve nenhuma pressão da família. Desde meio do mês de julho, Pedrinho estava morando nas duas cidades, mas nesta semana trocou Goiânia por Brasília.
A mudança era prevista para o final do ano, quando o jovem deve terminar o ensino médio. Ele chegou a prestar vestibular na UnB (Universidade de Brasília), para o curso de direito, mas não foi aprovado.
As aulas de Pedrinho começaram hoje em uma escola da capital federal. Lia afirmou que o adolescente já se acostumou com a troca de casa. "Ele é super tranquilo, se entrosa fácil."
Desde que a mãe adotiva e empresária, Vilma Martins Costa, foi levada para a CPP (Casa de Prisão Provisória), no dia 13 de maio, o estudante havia se mudado para um apartamento com mais dois amigos.
De acordo com Lia, antes de decidir viver com os pais, todas as despesas do rapaz já eram pagas pelos Braule Pinto.
Cadeia
Recentemente Vilma Martins Costa se envolveu em uma briga com outra detenta, e a polícia da CPP, em Goiânia, abriu sindicância para apurar o caso.
Segundo a advogada da empresária, Rosângela Magalhães, Costa não se submeteu às regras das outras internas e acabou discutindo. A advogada disse que, de acordo com sua cliente, a outra presa invadiu a cela e agrediu a empresária no rosto e nos braços.
O tenente Arthur Bernardes disse que essas discussões são corriqueiras dentro da cadeia, mas que o caso está sendo apurado. "Ainda não podemos dizer que houve agressão, mas está confirmado que elas discutiram."
Segundo a assessoria de imprensa do presídio, o resultado da sindicância está previsto para sair amanhã. Bernardes afirmou que elas podem sofrer restrições nas regalias como uso de telefone ou a suspensão do direito de visitas.
Vilma Martins Costa responde a processos na Justiça. Ela é acusada pelos sequestros de Pedrinho e de Roberta Jamilly. A empresária os registrou como filhos biológicos.
Pedrinho muda de escola e decide morar com os pais biológicos
LARA SCHULZEda Agência Folha
O estudante Pedrinho, 17, mudou-se definitivamente para Brasília para viver com os pais biológicos Maria Auxiliadora Braule Pinto, a Lia, e Jayro Patajós Braule Pinto.
Pedrinho foi levado do hospital Santa Lúcia, em Brasília, em 1986. O garoto foi registrado em Goiânia por Vilma Martins Costa e seu marido, Osvaldo Borges, morto em outubro do ano passado.
Lia disse que a iniciativa de morar com os pais foi do estudante e que não houve nenhuma pressão da família. Desde meio do mês de julho, Pedrinho estava morando nas duas cidades, mas nesta semana trocou Goiânia por Brasília.
A mudança era prevista para o final do ano, quando o jovem deve terminar o ensino médio. Ele chegou a prestar vestibular na UnB (Universidade de Brasília), para o curso de direito, mas não foi aprovado.
As aulas de Pedrinho começaram hoje em uma escola da capital federal. Lia afirmou que o adolescente já se acostumou com a troca de casa. "Ele é super tranquilo, se entrosa fácil."
Desde que a mãe adotiva e empresária, Vilma Martins Costa, foi levada para a CPP (Casa de Prisão Provisória), no dia 13 de maio, o estudante havia se mudado para um apartamento com mais dois amigos.
De acordo com Lia, antes de decidir viver com os pais, todas as despesas do rapaz já eram pagas pelos Braule Pinto.
Cadeia
Recentemente Vilma Martins Costa se envolveu em uma briga com outra detenta, e a polícia da CPP, em Goiânia, abriu sindicância para apurar o caso.
Segundo a advogada da empresária, Rosângela Magalhães, Costa não se submeteu às regras das outras internas e acabou discutindo. A advogada disse que, de acordo com sua cliente, a outra presa invadiu a cela e agrediu a empresária no rosto e nos braços.
O tenente Arthur Bernardes disse que essas discussões são corriqueiras dentro da cadeia, mas que o caso está sendo apurado. "Ainda não podemos dizer que houve agressão, mas está confirmado que elas discutiram."
Segundo a assessoria de imprensa do presídio, o resultado da sindicância está previsto para sair amanhã. Bernardes afirmou que elas podem sofrer restrições nas regalias como uso de telefone ou a suspensão do direito de visitas.
Vilma Martins Costa responde a processos na Justiça. Ela é acusada pelos sequestros de Pedrinho e de Roberta Jamilly. A empresária os registrou como filhos biológicos.
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