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02/08/2003
-
04h06
da Folha de S.Paulo, no Rio
LUCIANA CONSTANTINO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Carlos Roberto Jamil Cury, pediu demissão do cargo ao ministro Cristovam Buarque. Em caráter irrevogável, a demissão ainda não foi publicada no "Diário Oficial".
O motivo alegado foi um problema de saúde. A Folha apurou, porém, que houve também divergências internas no governo e uma insatisfação com a discussão sobre o orçamento da Capes para 2004, que deverá ser reduzido.
Cury permanecerá membro do Conselho Nacional de Educação até o fim de seu mandato, que expira neste ano. Ontem, o Conselho Técnico Científico da Capes, que tem representantes indicados por associações da comunidade científica, divulgou uma carta dizendo que o pedido de demissão causava "grande impacto e apreensão, vindo somar-se a outros sinais de dificuldade da pós-graduação brasileira".
O ministro tentou, sem sucesso, convencer Cury a desistir da idéia da demissão. Cury reiterou que seu pedido era irrevogável.
O Ministério da Educação confirma que o presidente da Capes pediu demissão, mas informa que o único motivo foi de saúde. Cristovam Buarque está estudando o nome que deve substitui-lo.
Essa não será a primeira vez que o ministro terá que trocar o presidente de um órgão vinculado ao MEC. No mês passado, Otaviano Helene pediu demissão do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) por não concordar com uma nomeação imposta pela Casa Civil.
Alegando motivos de saúde, presidente da Capes deixa cargo
ANTÔNIO GOISda Folha de S.Paulo, no Rio
LUCIANA CONSTANTINO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Carlos Roberto Jamil Cury, pediu demissão do cargo ao ministro Cristovam Buarque. Em caráter irrevogável, a demissão ainda não foi publicada no "Diário Oficial".
O motivo alegado foi um problema de saúde. A Folha apurou, porém, que houve também divergências internas no governo e uma insatisfação com a discussão sobre o orçamento da Capes para 2004, que deverá ser reduzido.
Cury permanecerá membro do Conselho Nacional de Educação até o fim de seu mandato, que expira neste ano. Ontem, o Conselho Técnico Científico da Capes, que tem representantes indicados por associações da comunidade científica, divulgou uma carta dizendo que o pedido de demissão causava "grande impacto e apreensão, vindo somar-se a outros sinais de dificuldade da pós-graduação brasileira".
O ministro tentou, sem sucesso, convencer Cury a desistir da idéia da demissão. Cury reiterou que seu pedido era irrevogável.
O Ministério da Educação confirma que o presidente da Capes pediu demissão, mas informa que o único motivo foi de saúde. Cristovam Buarque está estudando o nome que deve substitui-lo.
Essa não será a primeira vez que o ministro terá que trocar o presidente de um órgão vinculado ao MEC. No mês passado, Otaviano Helene pediu demissão do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) por não concordar com uma nomeação imposta pela Casa Civil.
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