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07/08/2003 - 05h38

"Feirinha da madrugada" surge no Brás

da Folha de S.Paulo

A determinação judicial para que a prefeitura tire os camelôs ilegais das ruas até o dia 19 deste mês vale só para a Subprefeitura da Sé e, enquanto os ambulantes da 25 de Março enfrentam fiscalização, uma nova "feirinha da madrugada" já surgiu na rua Oriente, numa parte do Brás que pertence à Subprefeitura da Mooca.

Há cerca de um mês, entre 500 e mil ambulantes sem permissão de trabalho, filiados ao Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo, ocupam as calçadas até por volta das 7h30 para vender seus produtos. Só que, nesse caso, não há reclamações por parte dos comerciantes locais, e o delegado da região já foi colocado a par da situação, segundo o presidente do sindicato, Afonso José da Silva.

"Colocamos segurança na rua, não permitimos venda de produtos falsificados, contrabando nem nada ilegal e limpamos a rua quando a feira acaba", diz. Tudo isso a um preço de R$ 40 por mês, por barraca. "A subprefeitura não se manifestou ainda", afirma.

A situação pode mudar. Segundo a assessoria de imprensa da Subprefeitura da Mooca, já foi feita uma avaliação da feira e o próximo passo é tentar negociar com os ambulantes a saída pacífica do local. Caso isso não funcione, a atuação passará a ser mais firme.

Segundo camelôs que trabalhavam na 25 de Março, muitos dos ex-colegas migraram para a rua Oriente para fugir da ofensiva da prefeitura. "É por isso que não temos força para lutar aqui na 25", diz a ambulante Sandra Brito. Silva nega a troca de lugar.
 

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