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08/08/2003
-
23h59
O traficante e sequestrador fluminense Cláudio Roberto Moreira Pacheco, o Sussuquinha, foi levado na noite desta sexta-feira para a Penitenciária do Estado, na zona norte de São Paulo.
Procurado desde o dia 29 de maio, quando fugiu pela porta da frente do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio, ele foi preso ontem, após troca de informações entre secretarias da Segurança dos dois Estados.
Há suspeitas de que ele teria pago R$ 700 mil a policiais para escapar. Ele, porém, teria negado o suborno.
Sequestro
Sussuquinha é acusado de comandar um sequestro em São Paulo, ao lado de criminosos paulistas. A vítima, F.P.E, 73, dono de um hotel na região de Itaquera (zona leste da capital paulista), foi libertada com a prisão do criminoso.
Ele havia sido rendido no último dia 23. Ficou em um cativeiro na região da Liberdade (área central).
Sussuquinha foi preso nas proximidades da estação Ana Rosa do metrô por policiais da DAS (Divisão Anti-Sequestro de São Paulo). Ele estava em companhia de Isaias Nascimento dos Santos, 24.
Fuga
A delegada Evanora Gomes, titular do 4º Distrito Policial do Rio (Central do Brasil), e o tenente-coronel da Polícia Militar Gilson Pitta Lopes, do Serviço Reservado da corporação, seguiram para São Paulo após a prisão do criminoso.
A delegada é encarregada do inquérito que apura as circunstâncias da fuga do criminoso. O policial militar é o oficial responsável pelo inquérito da corporação que apura as possíveis responsabilidades na fuga.
Segundo a Polícia Civil do Rio, a delegada conseguiu interceptar, com autorização judicial, conversas telefônicas de Adriano Espósio Monteiro, primo de Sussuquinha, preso na penitenciária Mílton Dias Moreira, no complexo da Frei Caneca. Partiu dele a primeira pista sobre o paradeiro do criminoso. Monteiro cumpre pena de 13 anos por sequestro.
Em uma das ligações feitas da cadeia, ele falou sobre a demora da família de um sequestrado em concordar em pagar o resgate. A partir das conversas, as polícias dos Estados começaram a trocar informações.
Batalhão da PM
A fuga de Sussuquinha resultou na prisão do então comandante da unidade, coronel Jorge Duarte, do chefe do serviço de inteligência da unidade e outros policiais que estavam de plantão.
Considerado altamente seguro, o Batalhão de Choque da PM abrigou, no ano passado, integrantes da facção criminosa CV (Comando Vermelho).
Sussuquinha é levado para penitenciária em São Paulo
da Folha OnlineO traficante e sequestrador fluminense Cláudio Roberto Moreira Pacheco, o Sussuquinha, foi levado na noite desta sexta-feira para a Penitenciária do Estado, na zona norte de São Paulo.
Procurado desde o dia 29 de maio, quando fugiu pela porta da frente do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio, ele foi preso ontem, após troca de informações entre secretarias da Segurança dos dois Estados.
Há suspeitas de que ele teria pago R$ 700 mil a policiais para escapar. Ele, porém, teria negado o suborno.
Sequestro
Sussuquinha é acusado de comandar um sequestro em São Paulo, ao lado de criminosos paulistas. A vítima, F.P.E, 73, dono de um hotel na região de Itaquera (zona leste da capital paulista), foi libertada com a prisão do criminoso.
Ele havia sido rendido no último dia 23. Ficou em um cativeiro na região da Liberdade (área central).
Sussuquinha foi preso nas proximidades da estação Ana Rosa do metrô por policiais da DAS (Divisão Anti-Sequestro de São Paulo). Ele estava em companhia de Isaias Nascimento dos Santos, 24.
Fuga
A delegada Evanora Gomes, titular do 4º Distrito Policial do Rio (Central do Brasil), e o tenente-coronel da Polícia Militar Gilson Pitta Lopes, do Serviço Reservado da corporação, seguiram para São Paulo após a prisão do criminoso.
A delegada é encarregada do inquérito que apura as circunstâncias da fuga do criminoso. O policial militar é o oficial responsável pelo inquérito da corporação que apura as possíveis responsabilidades na fuga.
Segundo a Polícia Civil do Rio, a delegada conseguiu interceptar, com autorização judicial, conversas telefônicas de Adriano Espósio Monteiro, primo de Sussuquinha, preso na penitenciária Mílton Dias Moreira, no complexo da Frei Caneca. Partiu dele a primeira pista sobre o paradeiro do criminoso. Monteiro cumpre pena de 13 anos por sequestro.
Em uma das ligações feitas da cadeia, ele falou sobre a demora da família de um sequestrado em concordar em pagar o resgate. A partir das conversas, as polícias dos Estados começaram a trocar informações.
Batalhão da PM
A fuga de Sussuquinha resultou na prisão do então comandante da unidade, coronel Jorge Duarte, do chefe do serviço de inteligência da unidade e outros policiais que estavam de plantão.
Considerado altamente seguro, o Batalhão de Choque da PM abrigou, no ano passado, integrantes da facção criminosa CV (Comando Vermelho).
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