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11/08/2003
-
09h06
O presidente da OAB-SP, Carlos Miguel Aidar, afirmou que a
identificação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) como
responsável pelo assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, 47, de Presidente Prudente (565 km de SP), confirma as suspeitas iniciais de uma ação do crime organizado com o objetivo de intimidar a Justiça.
O assassinato ocorreu em 14 de março. Na semana passada, a polícia prendeu um dos acusados de envolvimento no crime, Ronaldo Dias, 24, conhecido como Chocolate. Ele disse à polícia que a ordem do assassinato partiu de líderes do PCC que já estavam presos.
O juiz-corregdor era quem analisava pedidos de benefícios de presos e fiscalizava o cumprimento de pena em sete penitenciárias da região de Presidente Prudente, que abriga o Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de SP), unidade de segurança máxima onde está presa a maioria dos líderes da facção.
O crime, segundo o acusado, foi uma retaliação ao juiz-corregedor porque ele não estaria concedendo benefícios aos detidos.
"A solução desse crime bárbaro por parte do Poder Público, com comprovação de autoria, é a resposta mais eficaz que o Estado poderia oferecer contra a expansão e ousadia do crime organizado. A solução desse assassinato e prisão de seus autores e mandantes, por certo, inibirá futuros crimes de forma mais duradoura do que qualquer endurecimento da legislação penal", disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo.
Para Aidar, a solução do crime também beneficiará a proteção dos juizes de execução criminal, a cada dia mais visados pelas organizações criminosas.
"Por ser um poder desarmado, o judiciário precisa ter sua autoridade respeitada e, no caso de um confronto, ter a garantia de que os criminosos não ficarão impunes."
OAB analisa envolvimento do PCC em morte de juiz-corregedor
da Folha OnlineO presidente da OAB-SP, Carlos Miguel Aidar, afirmou que a
identificação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) como
responsável pelo assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, 47, de Presidente Prudente (565 km de SP), confirma as suspeitas iniciais de uma ação do crime organizado com o objetivo de intimidar a Justiça.
O assassinato ocorreu em 14 de março. Na semana passada, a polícia prendeu um dos acusados de envolvimento no crime, Ronaldo Dias, 24, conhecido como Chocolate. Ele disse à polícia que a ordem do assassinato partiu de líderes do PCC que já estavam presos.
O juiz-corregdor era quem analisava pedidos de benefícios de presos e fiscalizava o cumprimento de pena em sete penitenciárias da região de Presidente Prudente, que abriga o Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de SP), unidade de segurança máxima onde está presa a maioria dos líderes da facção.
O crime, segundo o acusado, foi uma retaliação ao juiz-corregedor porque ele não estaria concedendo benefícios aos detidos.
"A solução desse crime bárbaro por parte do Poder Público, com comprovação de autoria, é a resposta mais eficaz que o Estado poderia oferecer contra a expansão e ousadia do crime organizado. A solução desse assassinato e prisão de seus autores e mandantes, por certo, inibirá futuros crimes de forma mais duradoura do que qualquer endurecimento da legislação penal", disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo.
Para Aidar, a solução do crime também beneficiará a proteção dos juizes de execução criminal, a cada dia mais visados pelas organizações criminosas.
"Por ser um poder desarmado, o judiciário precisa ter sua autoridade respeitada e, no caso de um confronto, ter a garantia de que os criminosos não ficarão impunes."
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