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22/08/2003 - 02h57

Para políticos, funcionários trabalhavam

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da Folha de S.Paulo

Todos os políticos envolvidos nas denúncias oferecidas pelo Gaeco à Justiça disseram que os funcionários por eles indicados trabalhavam.
A única exceção foi o vereador Wadih Mutran (PP), que disse não ter sido responsável pela nomeação de seu sobrinho. "Não tenho relacionamento com ele e não sei se ele trabalhava ou não."

O ex-vereador Hanna Garib disse que todos os seus parentes efetivamente trabalhavam no Anhembi. "O ônus da prova cabe à acusação, mas eles tinham a folha de presença assinada", afirmou Garib.

O mesmo disse o vereador Toninho Paiva (PL): "Eles trabalhavam porque meu nome é trabalho. Você acha que ganho a eleição porque sou bonito? Não, ganho a eleição porque trabalho muito", disse.

O ex-vereador Jorge Taba (PDT) disse não se recordar dos fatos narrados pelo Gaeco. "Se o Ministério Público tomou essa atitude, vou ter de apurar os fatos", afirmou.

O ex-vereador Brasil Vita não foi localizado ontem à tarde em sua casa nem em seu escritório. O ex-secretário Edevaldo Alves da Silva não foi localizado em Boston (EUA), onde faz tratamento médico. Vicente Viscome está preso e seus familiares não foram localizados.

Ex-prefeitos

Adilson Laranjeira, assessor de imprensa do ex-prefeito Paulo Maluf (PP), disse que "na administração Paulo Maluf não havia nenhum funcionário-fantasma lotado na Anhembi". Segundo ele, todas as pessoas que recebiam pela empresa "realmente trabalhavam lá". Laranjeira disse que a denúncia do Ministério Público "é mais uma perseguição política, inútil, contra Paulo Maluf, proveniente daqueles que nada têm a fazer e precisam preencher o seu tempo fingindo que trabalham".

Antenor Braido, assessor de imprensa de Pitta, disse que "tudo o que Pitta foi acusado de fazer está sendo feito agora pela prefeitura e pelo governo federal". Ele afirmou que "na época do Pitta eram fantasmas e, agora, são companheiros". "É só investigar", disse.
 

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