Publicidade
Publicidade
23/08/2003
-
09h53
MILENA BUOSI
da Folha Online
O presídio de Presidente Bernardes (589 km de SP), considerado o mais seguro do país, têm 110 vagas abertas. Apesar de São Paulo ter déficit de vagas, o presídio só é destinado a presos considerados de altíssima periculosidade.
A unidade, inaugurada em 2 de abril do ano passado, tem capacidade para 160 presos e atualmente abriga 50. Entre eles estão líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o traficante Luiz Fernando da Costa, Fernandinho Beira-Mar e o sequestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho.
Também foi encaminhado para a unidade Ronaldo Dias, o Chocolate, acusado de assassinar o juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, de Presidente Prudente (565 km de SP), em 14 de março.
Os presos remetidos a essa unidade são regidos pela resolução 26 da Secretaria da Administração Penitenciária, de 4 de maio de 2001, que regulamenta a inclusão, permanência e exclusão dos presos do Regime Disciplinar Diferenciado. O regime prevê normas comportamentais mais rígidas para presos que não se adequam ao sistema normal.
Não há contato físico, visita íntima, acesso a rádio ou televisão e o "jumbo" --gêneros alimentícios e de primeira necessidade--, é reduzido a itens determinados pela secretaria.
Foi a primeira unidade do sistema prisional a ter instalado o bloqueador de celular --hoje outros cinco presídios de São Paulo têm o equipamento.
Antitúnel"
A penitenciária custou cerca de R$ 8 milhões e nela os presos ficam em celas individuais. Diariamente saem para o banho de sol durante uma hora e 30 minutos. O piso tem um metro de concreto, com tapetes de chapas de aço, conhecido como piso "antitúnel".
A unidade também tem tem detector de metais e equipamentos de alarme de fuga e incêndio.
Desde que foi inaugurado, o presídio não registrou fuga ou tentativa. Segundo o governo, as revistas são rotineiras e nunca foram encontrados objetos estranhos com os presos.
Presídio que abriga Beira-Mar tem vagas abertas
Publicidade |
da Folha Online
O presídio de Presidente Bernardes (589 km de SP), considerado o mais seguro do país, têm 110 vagas abertas. Apesar de São Paulo ter déficit de vagas, o presídio só é destinado a presos considerados de altíssima periculosidade.
A unidade, inaugurada em 2 de abril do ano passado, tem capacidade para 160 presos e atualmente abriga 50. Entre eles estão líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o traficante Luiz Fernando da Costa, Fernandinho Beira-Mar e o sequestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho.
Reunters Fernandinho Beira-Mar |
Os presos remetidos a essa unidade são regidos pela resolução 26 da Secretaria da Administração Penitenciária, de 4 de maio de 2001, que regulamenta a inclusão, permanência e exclusão dos presos do Regime Disciplinar Diferenciado. O regime prevê normas comportamentais mais rígidas para presos que não se adequam ao sistema normal.
Não há contato físico, visita íntima, acesso a rádio ou televisão e o "jumbo" --gêneros alimentícios e de primeira necessidade--, é reduzido a itens determinados pela secretaria.
C. Guatelli O sequestrador Andinho |
Antitúnel"
A penitenciária custou cerca de R$ 8 milhões e nela os presos ficam em celas individuais. Diariamente saem para o banho de sol durante uma hora e 30 minutos. O piso tem um metro de concreto, com tapetes de chapas de aço, conhecido como piso "antitúnel".
A unidade também tem tem detector de metais e equipamentos de alarme de fuga e incêndio.
Desde que foi inaugurado, o presídio não registrou fuga ou tentativa. Segundo o governo, as revistas são rotineiras e nunca foram encontrados objetos estranhos com os presos.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice