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27/08/2003
-
15h15
da Folha Online
Os médicos Anísio Ferreira de Souza e Césio Flávio Caldas Brandão e o comerciante Amailton Madeira Gomes, acusados de sequestrar, matar e emascular meninos em Altamira (PA) queriam desmarcar a sessão no júri popular, alegando que fossem julgados isolados e individualmente.
Os médicos e o comerciante entraram com habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas o recurso foi negado pelo ministro José Arnaldo da Fonseca, da Quinta Turma.
O julgamentos de cinco acusados dos crimes começou nesta manhã no TJ (Tribunal de Justiça) do Pará. O juiz Ronaldo Valle, titular da 15ª Vara Penal do Estado, abriu a sessão de júri popular por volta das 8h30.
Ele decidiu desmembrar e julgar os réus em duas sessões. Hoje, serão julgados o comerciante Amailton Madeira Gomes e o ex-policial Carlos Alberto dos Santos Lima.
A segunda sessão está marcada para a próxima terça-feira (02), quando serão julgados os médicos Césio Flávio Caldas Brandão e Anísio Ferreira de Souza e a paranaense Valentina de Andrade.
Vítimas
Segundo o Ministério Público, os acusados são responsáveis pela castração de nove meninos --seis deles foram mortos--, por cinco tentativas de sequestro e pelo desaparecimento de outras cinco crianças, entre 1989 e 1993. Todas as vítimas tinham entre 8 e 14 anos e eram do sexo masculino.
As crianças mortas e as três sobreviventes tiveram os órgãos genitais tirados com instrumento cirúrgico, segundo laudos periciais realizados na época. Algumas delas foram abusadas sexualmente.
De acordo com a acusação, a castração fazia parte de um ritual de magia negra. A paranaense Valentina seria a líder de uma seita, com sede na Argentina, chamada LUS (Lineamento Universal Superior).
STJ mantém julgamento de acusados de mutilar e matar meninos
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Os médicos Anísio Ferreira de Souza e Césio Flávio Caldas Brandão e o comerciante Amailton Madeira Gomes, acusados de sequestrar, matar e emascular meninos em Altamira (PA) queriam desmarcar a sessão no júri popular, alegando que fossem julgados isolados e individualmente.
Os médicos e o comerciante entraram com habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas o recurso foi negado pelo ministro José Arnaldo da Fonseca, da Quinta Turma.
O julgamentos de cinco acusados dos crimes começou nesta manhã no TJ (Tribunal de Justiça) do Pará. O juiz Ronaldo Valle, titular da 15ª Vara Penal do Estado, abriu a sessão de júri popular por volta das 8h30.
Ele decidiu desmembrar e julgar os réus em duas sessões. Hoje, serão julgados o comerciante Amailton Madeira Gomes e o ex-policial Carlos Alberto dos Santos Lima.
A segunda sessão está marcada para a próxima terça-feira (02), quando serão julgados os médicos Césio Flávio Caldas Brandão e Anísio Ferreira de Souza e a paranaense Valentina de Andrade.
Vítimas
Segundo o Ministério Público, os acusados são responsáveis pela castração de nove meninos --seis deles foram mortos--, por cinco tentativas de sequestro e pelo desaparecimento de outras cinco crianças, entre 1989 e 1993. Todas as vítimas tinham entre 8 e 14 anos e eram do sexo masculino.
As crianças mortas e as três sobreviventes tiveram os órgãos genitais tirados com instrumento cirúrgico, segundo laudos periciais realizados na época. Algumas delas foram abusadas sexualmente.
De acordo com a acusação, a castração fazia parte de um ritual de magia negra. A paranaense Valentina seria a líder de uma seita, com sede na Argentina, chamada LUS (Lineamento Universal Superior).
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