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28/08/2003 - 04h31

Queda do diretor expõe disputa pelo poder no interior do Inca

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da Folha de S.Paulo, no Rio

O movimento que levou à queda de Jamil Haddad do cargo de diretor do Inca expôs também as divergências internas no instituto.

Hoje, um dos grupos mais fortes é o de funcionários que têm a confiança do ex-diretor-geral do Inca e presidente do conselho curador da FAF (Fundação Ary Frauzino), Marcos Moraes.

Ele foi nomeado para o cargo de diretor-geral em 1990, quando Fernando Collor de Melo estava na Presidência. Moraes ficou na direção do Inca até 1998, quando passou o cargo para Jacob Kligerman. Ele, no entanto, ainda acumula poderes no instituto por ser fundador e presidente do conselho curador da FAF.

A fundação foi criada em 1991 para captar recursos para o Inca, mas, com a redução dos concursos públicos, passou a ser responsável pela contratação de boa parte dos funcionários do instituto.

Ao se demitir do cargo de diretor-geral, Haddad disse ter contrariado interesses da FAF ao tentar nomear uma pessoa de sua confiança como responsável pelo setor de contratos e licitações, cargo a ser remunerado pela FAF.

O superintendente da fundação, Luiz Fernando Candiota, nega essa versão: "Todos os pedidos da direção sempre são atendidos. O que aconteceu foi que, no início de agosto, percebemos que ultrapassamos nosso limite de gastos em 2%. A partir da constatação de que o orçamento foi estourado, eu só posso liberar mais recursos se o conselho aprovar".

Moraes perdeu um pouco de sua influência no Inca quando Kligerman assumiu, indicado pelo então ministro José Serra. Alguns diretores indicados por Kligerman achavam que a FAF, apesar de necessária Inca, não deveria ficar centralizada em Moraes, que há anos vem sendo reconduzido ao cargo de presidente do conselho curador da entidade.
 

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