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29/08/2003
-
20h19
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
Um caminhão contendo mais de cem obras artísticas sacras, entre pinturas, estatuetas e ornamentos, foi apreendido ontem pela polícia gaúcha em Guaíba (região metropolitana de Porto Alegre). A Interpol suspeita que as obras, avaliadas em cerca de R$ 450 mil, fazem parte do esquema de tráfico de obras sacras.
A unidade da Interpol em Minas Gerais investiga o furto e o transporte das peças há cinco anos.
O chefe da Interpol em Minas Gerais, Tadeu de Moura Gomes, irá ao Rio Grande do Sul para examinar o material. Especialistas ouvidos pela polícia suspeitam que as obras tenham sido furtadas de igrejas históricas do interior mineiro.
A quadrilha que trabalha com furtos e receptações, segundo as apurações da polícia mineira, saqueiam igrejas desse Estado e vendem as relíquias para donos de antiquários no Rio de Janeiro e em São Paulo. A possibilidade de o crime ter se estendido para a fronteira pode representar sua internacionalização a partir da transferência para o Rio Grande do Sul.
Há, entre outras encontradas em Guaíba, peças em estilo barroco espanholas e portuguesas confeccionadas, provavelmente, nos séculos 18 e 19, além de estatuetas francesas. Os especialistas identificaram, também, um quadro que poderia ser do artista plástico holandês Jacob Van Loo, do século 17.
Técnicos do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) recolheram algumas amostras apreendidas para uma análise minuciosa.
O caminhão seguia de São Paulo até Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. O motorista, cujo nome não foi divulgado, não tinha notas fiscais. Preso, afirmou para a polícia não saber o conteúdo da carga que conduzia.
Obras sacras avaliadas em R$ 450 mil são apreendidas no RS
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Um caminhão contendo mais de cem obras artísticas sacras, entre pinturas, estatuetas e ornamentos, foi apreendido ontem pela polícia gaúcha em Guaíba (região metropolitana de Porto Alegre). A Interpol suspeita que as obras, avaliadas em cerca de R$ 450 mil, fazem parte do esquema de tráfico de obras sacras.
A unidade da Interpol em Minas Gerais investiga o furto e o transporte das peças há cinco anos.
O chefe da Interpol em Minas Gerais, Tadeu de Moura Gomes, irá ao Rio Grande do Sul para examinar o material. Especialistas ouvidos pela polícia suspeitam que as obras tenham sido furtadas de igrejas históricas do interior mineiro.
A quadrilha que trabalha com furtos e receptações, segundo as apurações da polícia mineira, saqueiam igrejas desse Estado e vendem as relíquias para donos de antiquários no Rio de Janeiro e em São Paulo. A possibilidade de o crime ter se estendido para a fronteira pode representar sua internacionalização a partir da transferência para o Rio Grande do Sul.
Há, entre outras encontradas em Guaíba, peças em estilo barroco espanholas e portuguesas confeccionadas, provavelmente, nos séculos 18 e 19, além de estatuetas francesas. Os especialistas identificaram, também, um quadro que poderia ser do artista plástico holandês Jacob Van Loo, do século 17.
Técnicos do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) recolheram algumas amostras apreendidas para uma análise minuciosa.
O caminhão seguia de São Paulo até Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. O motorista, cujo nome não foi divulgado, não tinha notas fiscais. Preso, afirmou para a polícia não saber o conteúdo da carga que conduzia.
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