Publicidade
Publicidade
03/09/2003
-
23h41
da Folha Online
Em uma operação conjunta, a Polícia Federal de São Paulo e o Ministério Público Federal prenderam hoje o homem apontado como o maior contrabandista de cigarros do Brasil.
Roberto Eleutério da Silva, conhecido como Lobão, foi detido na capital paulista, durante a madrugada. Ele é acusado de comandar o armazenamento, distribuição e transporte de cigarros falsificados de marcas populares em todo o país.
Outras três pessoas foram presas em São Paulo e outra, no Ceará.
Cigarros
Segundo o delegado da PF Reinaldo de Almeida Cezar, que atua na área de inteligência, o grupo recebia os cigarros falsificados principalmente do Paraguai.
Cerca de 20 mil caixas com o produto eram distribuídas semanalmente, movimentando cerca de R$ 6 milhões. Os cigarros falsificados eram vendidos por comerciantes e camelôs, segundo a polícia.
A Receita Federal estima que, com a fraude, cerca de R$ 1 bilhão por ano são desviados dos cofres públicos.
Investigações
De acordo com Guilherme Schelb, do Ministério Público Federal, as investigações começaram em dezembro do ano passado. Ele afirmou que há indícios de participação de funcionários públicos e autoridades do Legislativo estadual e federal e do Judiciário no esquema de falsificação.
Para apurar o envolvimento de autoridades, a Câmara dos Deputados deverá instalar na próxima segunda-feira (8), em São Paulo, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que trata do Crime Organizado e da Pirataria.
Com Agência Brasil
Acusado de contrabando de cigarros é preso em São Paulo
Publicidade
Em uma operação conjunta, a Polícia Federal de São Paulo e o Ministério Público Federal prenderam hoje o homem apontado como o maior contrabandista de cigarros do Brasil.
Roberto Eleutério da Silva, conhecido como Lobão, foi detido na capital paulista, durante a madrugada. Ele é acusado de comandar o armazenamento, distribuição e transporte de cigarros falsificados de marcas populares em todo o país.
Outras três pessoas foram presas em São Paulo e outra, no Ceará.
Cigarros
Segundo o delegado da PF Reinaldo de Almeida Cezar, que atua na área de inteligência, o grupo recebia os cigarros falsificados principalmente do Paraguai.
Cerca de 20 mil caixas com o produto eram distribuídas semanalmente, movimentando cerca de R$ 6 milhões. Os cigarros falsificados eram vendidos por comerciantes e camelôs, segundo a polícia.
A Receita Federal estima que, com a fraude, cerca de R$ 1 bilhão por ano são desviados dos cofres públicos.
Investigações
De acordo com Guilherme Schelb, do Ministério Público Federal, as investigações começaram em dezembro do ano passado. Ele afirmou que há indícios de participação de funcionários públicos e autoridades do Legislativo estadual e federal e do Judiciário no esquema de falsificação.
Para apurar o envolvimento de autoridades, a Câmara dos Deputados deverá instalar na próxima segunda-feira (8), em São Paulo, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que trata do Crime Organizado e da Pirataria.
Com Agência Brasil
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice