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22/08/2000
-
16h26
CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) registrou hoje um novo incêndio no Parque Nacional da Serra da Canastra (411 km a oeste de Belo Horizonte) _o segundo em menos de uma semana.
O órgão enviou uma equipe de fiscais para investigar se o incêndio que atinge a reserva foi criminoso.
Uma moradora das proximidades do parque denunciou que o fogo, que começou na manhã de ontem, teria sido provocado intencionalmente. Na semana passada, outro incêndio destruiu 10% da área do parque, ou 7.000 hectares, mas não ficou comprovado se teve origem criminosa.
Dois helicópteros do governo estadual, utilizados na semana passada no combate ao fogo, devem chegar até a manhã de amanhã ao local do incêndio para se juntar aos 33 funcionários do parque, voluntários e bombeiros que tentam conter as chamas.
Até o final da tarde, o representante do Ibama em Belo Horizonte, Jáder Figueiredo, não tinha uma estimativa das dimensões da área atingida. O incêndio está localizado no alto da serra do Cemitério, no município de Delfinópolis (MG).
Segundo ele, a falta de chuvas e a ocorrência de geadas durante este inverno transformaram a vegetação rasteira de campos de altitude, predominante nos 71,5 mil hectares de área do parque, em um "barril de pólvora".
Além da ameaça de queimadas feitas por fazendeiros que moram nas divisas do parque, Figueiredo disse que raios e o reflexo da luz do sol em cristais de quartzo são causas naturais de fogo na região.
Figueiredo disse que, se o autor ou autores do fogo forem identificados, a pena prevista no artigo 40 da Lei de Crimes Ambientais pode variar de um a cinco anos de prisão. O parque da serra da Canastra abriga espécies animais em extinção, como o lobo-guará.
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Serra da Canastra, em MG, registra novo incêndio
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) registrou hoje um novo incêndio no Parque Nacional da Serra da Canastra (411 km a oeste de Belo Horizonte) _o segundo em menos de uma semana.
O órgão enviou uma equipe de fiscais para investigar se o incêndio que atinge a reserva foi criminoso.
Uma moradora das proximidades do parque denunciou que o fogo, que começou na manhã de ontem, teria sido provocado intencionalmente. Na semana passada, outro incêndio destruiu 10% da área do parque, ou 7.000 hectares, mas não ficou comprovado se teve origem criminosa.
Dois helicópteros do governo estadual, utilizados na semana passada no combate ao fogo, devem chegar até a manhã de amanhã ao local do incêndio para se juntar aos 33 funcionários do parque, voluntários e bombeiros que tentam conter as chamas.
Até o final da tarde, o representante do Ibama em Belo Horizonte, Jáder Figueiredo, não tinha uma estimativa das dimensões da área atingida. O incêndio está localizado no alto da serra do Cemitério, no município de Delfinópolis (MG).
Segundo ele, a falta de chuvas e a ocorrência de geadas durante este inverno transformaram a vegetação rasteira de campos de altitude, predominante nos 71,5 mil hectares de área do parque, em um "barril de pólvora".
Além da ameaça de queimadas feitas por fazendeiros que moram nas divisas do parque, Figueiredo disse que raios e o reflexo da luz do sol em cristais de quartzo são causas naturais de fogo na região.
Figueiredo disse que, se o autor ou autores do fogo forem identificados, a pena prevista no artigo 40 da Lei de Crimes Ambientais pode variar de um a cinco anos de prisão. O parque da serra da Canastra abriga espécies animais em extinção, como o lobo-guará.
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