Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/09/2003 - 13h27

Rio monta megaoperação policial; situação é tranquila

Publicidade

da Folha Online

A situação é tranquila no Rio. Não há registro de tumultos, ameaças ou rebeliões em presídios, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Apenas um rapaz foi detido durante missa na igreja da Candelária em homenagem ao traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, morto há um ano por rivais no presídio Bangu 1. O detido foi acusado pela polícia de vestir uma camisa que fazia apologia ao crime.

O governo do Rio montou uma megaoperação policial após receber informações de que traficantes estariam planejando rebeliões e ações armadas na capital.

Segundo o secretário da Segurança do Estado, Anthony Garotinho, as informações de que facções criminosas promoveriam a "desordem pública na cidade" para lembrar a rebelião do ano passado foram coletadas durante esta semana, através da inteligência da polícia e do Disque-Denúncia.

O motivo é o "aniversário" de um ano da rebelião em Bangu 1 que destruiu a unidade e resultou na morte de quatro traficantes ligados à facção ADA (Amigos dos Amigos) -- entre eles, Uê.

A chacina, segundo a polícia, foi comandada pelo também traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, do Comando Vermelho. Na época, Beira-Mar também estava detido em Bangu 1. Atualmente ele está no presídio de Presidente Bernardes, em São Paulo.

Esquema

Quatro mil policiais civis e militares foram mobilizados. Eles foram deslocados para shoppings, consulados, escolas, hotéis e prédios públicos. Também ocorrerão blitz nas principais vias, que contarão com o reforço do grupamento aéreo das polícias Civil e Militar.

O complexo penitenciário de Bangu foi ocupado por homens da tropa de choque e da Cavalaria. Policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e do 14º Batalhão da PM estão nas favelas Vigário Geral (zona norte), Vila Aliança, Vila Kennedy, e Rebu (zona oeste).

Rebelião

Líder da ADA, Uê era o principal rival de Beira-Mar. Após a rebelião, Beira-Mar, Marco Antônio Tavares, o Marquinho Niterói, Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor, Marco Marinho dos Santos, o Chapolim, Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, e Márcio Silva Macedo, o Gigante, foram transferidos temporariamente de Bangu 1 para o Batalhão de Choque da Polícia Militar.

O traficante Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, foi levado para o CPI (Comando de Policiamento do Interior), em Niterói (a 15 km do Rio).

Especial
  • Veja mais sobre o tráfico no Rio
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página