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17/09/2003
-
04h42
EDUARDO DE OLIVEIRA
da Folha de S.Paulo
A Polícia Federal da Paraíba descobriu no Estado dois galpões que podem ter sido usados como entrepostos de distribuição pela rede de contrabando de cigarros chefiada por Roberto Eleutério da Silva, o Lobão, no Nordeste.
As investidas fizeram parte de operação desencadeada em âmbito nacional, que teve como base escutas telefônicas realizadas pela Polícia Rodoviária Federal a partir de dezembro.
Na ação, foram expedidos 29 mandados de busca e apreensão em endereços que seriam usados pela quadrilha de Lobão em diversos pontos do país. Um deles levou a PF a um galpão no município de Cabedelo (30 km de João Pessoa).
No endereço, de acordo com o delegado da PF paraibana Gustavo Gominho, não foram encontrados pacotes de cigarro. "Ou não tinha chegado [a carga] ou [ela] já tinha sido vendida", disse Gominho.
A partir de interrogatórios de pessoas que estavam no local e seriam funcionários da rede de contrabando, a PF descobriu outro galpão na mesma cidade.
O resultado das blitze foi remetido para a superintendência da PF em Brasília.
Segundo apurações feitas até agora, o Nordeste seria um dos principais destinos do cigarro contrabandeado. Além da Paraíba, o Ceará seria outro ponto da rede chefiada por Lobão.
As cargas sairiam do Paraguai e passariam por São Paulo até serem entregues em outros Estados.
PF da Paraíba encontra dois galpões suspeitos
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da Folha de S.Paulo
A Polícia Federal da Paraíba descobriu no Estado dois galpões que podem ter sido usados como entrepostos de distribuição pela rede de contrabando de cigarros chefiada por Roberto Eleutério da Silva, o Lobão, no Nordeste.
As investidas fizeram parte de operação desencadeada em âmbito nacional, que teve como base escutas telefônicas realizadas pela Polícia Rodoviária Federal a partir de dezembro.
Na ação, foram expedidos 29 mandados de busca e apreensão em endereços que seriam usados pela quadrilha de Lobão em diversos pontos do país. Um deles levou a PF a um galpão no município de Cabedelo (30 km de João Pessoa).
No endereço, de acordo com o delegado da PF paraibana Gustavo Gominho, não foram encontrados pacotes de cigarro. "Ou não tinha chegado [a carga] ou [ela] já tinha sido vendida", disse Gominho.
A partir de interrogatórios de pessoas que estavam no local e seriam funcionários da rede de contrabando, a PF descobriu outro galpão na mesma cidade.
O resultado das blitze foi remetido para a superintendência da PF em Brasília.
Segundo apurações feitas até agora, o Nordeste seria um dos principais destinos do cigarro contrabandeado. Além da Paraíba, o Ceará seria outro ponto da rede chefiada por Lobão.
As cargas sairiam do Paraguai e passariam por São Paulo até serem entregues em outros Estados.
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