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18/09/2003
-
22h21
CRISTIANO MACHADO
da Agência Folha, em Presidente Prudente
Parentes da viúva do juiz Antônio José Machado Dias, a juíza Cristina Escher, esperam que a prisão de Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, hoje, no Rio de Janeiro, possa esclarecer definitivamente as causas do crime.
"A justiça tem que ser feita. Esperamos que ele [Funchal] apresente maior conteúdo sobre todo o plano e os motivos", afirmou o pai da juíza, o comerciante Geraldo Escher, 52.
Ele foi informado da prisão de Funchal pela própria filha, transferida de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo) para o Tribunal de Justiça de São Paulo, onde atua desde maio.
Por determinação do TJ, Cristina Escher não concede entrevistas sobre o caso. Segundo o comerciante, chorando, ao telefone, a filha relatou como foi a prisão de Funchal.
"A família ainda vive uma angústia, e ela, principalmente, está muito abalada. Está trabalhando, tentando reconstruir a vida, mas não se recuperou totalmente, pois viu todo um sonho acabar de uma forma violenta."
Ao pai, a juíza teria dito apenas que "espera por justiça". Escher conta ainda que, após receber a notícia, apanhou uma foto do juiz que possui em sua panificadora e disse: "Machado, a justiça está sendo feita".
Tio da viúva, o despachante policial Pedro Alberto Escher, 56, com quem a juíza também falou ontem, pediu a pena máxima a Funchal e todos que participaram da ação criminosa.
"Esse cara deve pegar a pena máxima e ficar na prisão de [Presidente] Bernardes para ser castigado pelo crime que cometeu", disse. Ele se refere ao Centro de Readaptação de Bernardes, considerado a unidade prisional com o regime disciplinar mais rígido do país.
Conforme Pedro Escher, toda a família acredita na versão da polícia de que a ordem para assassinar o magistrado teria partido do PCC (Primeiro Comando da Capital). "Confiamos nisso, mas queremos ter mais dados e só eles é que podem nos fornecer."
Leia mais
Acusado de matar juiz de Presidente Prudente é preso no Rio
Parentes de juiz esperam esclarecer crime com prisão de acusado
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da Agência Folha, em Presidente Prudente
Parentes da viúva do juiz Antônio José Machado Dias, a juíza Cristina Escher, esperam que a prisão de Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, hoje, no Rio de Janeiro, possa esclarecer definitivamente as causas do crime.
"A justiça tem que ser feita. Esperamos que ele [Funchal] apresente maior conteúdo sobre todo o plano e os motivos", afirmou o pai da juíza, o comerciante Geraldo Escher, 52.
Ele foi informado da prisão de Funchal pela própria filha, transferida de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo) para o Tribunal de Justiça de São Paulo, onde atua desde maio.
Por determinação do TJ, Cristina Escher não concede entrevistas sobre o caso. Segundo o comerciante, chorando, ao telefone, a filha relatou como foi a prisão de Funchal.
"A família ainda vive uma angústia, e ela, principalmente, está muito abalada. Está trabalhando, tentando reconstruir a vida, mas não se recuperou totalmente, pois viu todo um sonho acabar de uma forma violenta."
Ao pai, a juíza teria dito apenas que "espera por justiça". Escher conta ainda que, após receber a notícia, apanhou uma foto do juiz que possui em sua panificadora e disse: "Machado, a justiça está sendo feita".
Tio da viúva, o despachante policial Pedro Alberto Escher, 56, com quem a juíza também falou ontem, pediu a pena máxima a Funchal e todos que participaram da ação criminosa.
"Esse cara deve pegar a pena máxima e ficar na prisão de [Presidente] Bernardes para ser castigado pelo crime que cometeu", disse. Ele se refere ao Centro de Readaptação de Bernardes, considerado a unidade prisional com o regime disciplinar mais rígido do país.
Conforme Pedro Escher, toda a família acredita na versão da polícia de que a ordem para assassinar o magistrado teria partido do PCC (Primeiro Comando da Capital). "Confiamos nisso, mas queremos ter mais dados e só eles é que podem nos fornecer."
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